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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Textos produzidos para a 3ª Edição do Jornal SuperAção
Editorial
Caro leitor, é com grande satisfação que publicamos a última edição do Jornal SuperAção do ano de 2.015. Sem dúvida, uma iniciativa que ajudou os alunos da Recuperação Paralela na motivação e conquistas na leitura e escrita. Feliz Natal e um Ano Novo de muito sucesso a todos. Boa leitura!
A lenda dos diamantes
Essa história aconteceu há muito tempo, numa taba de índios que ficava perto de um rio. Lá morava um casal muito feliz. O nome do marido era Itagibá, que quer dizer braço forte. Ele era um guerreiro forte e corajoso. A mulher chamava-se Potira, quequer dizer flor. Ela era mesmo bonita como uma flor.
Depois começou uma guerra contra uma outra tribo de índios. Itagibá teve que partir para a guerra. Ele foi junto com os outros guerreiros de sua tribo. Itagibá ficou muito triste, teve que se despedir e deixou sua mulher.
Potira ficou na margem do rio. Ela acompanhou com os olhos a canoa em que ia Itagibá. Potira quase não derramou uma só lágrima.
Passaram-se muitos dias e Itagibá não voltava.
Todos os dias a índia Potira ia para a margem do rio esperar a volta do marido, ela estava com muita saudade dele.
Um dia, alguns índios voltaram para a taba e contaram para Potira que Itagibá havia morrido.
Então a índia chorou muito. Ela passou o resto da vida na beira do rio chorando de saudade.
As lágrimasbrilhantes de Potira foram se misturando com a areia do rio.
O sofrimento da índia foi tão grande que Tupã ficou impressionado. Para que todos se lembrassem do grande amor de Potira, fez com que suas lágrimas se transformassem em diamantes.
Contam que é por isso que os mineiros encontram os diamantes misturados no cascalho dos rios. O brilho dessas pedras faz lembrar as lágrimas derramadas por Potira.
Texto adaptado do livro Almanaque para trabalho com pontuação.
As três irmãs
As três irmãs viviam numa fazenda, duas irmãs eram muito medrosas, tinham medo de tudo e a outra nada temia. A Bia e a Tati não saiam nem no quintal, a Lúcia fazia tudo que queria. A Lúcia chamou a Bia e a Tati para andar a cavalo. Com medo elas responderam; “Não, vamos dormir.” A Lúcia fingiu que caiu do cavalo e chamou as irmãs para ajudar. A Bia e a Tati saíram correndo e viram como a fazenda era bonita. Ao chegar na baia elas ficaram maravilhadas com a beleza dos cavalos e perceberam que sua irmã Lúcia só queria que elas saíssem de casa. A Bia e a Tati foram perdendo o medo e as três foram andar a cavalo.
-Irmã, obrigada por insistir com a gente e nos fazer perder o medo.
- Não agradeça, disse Lúcia, só quis mostrar que não há nada a temer, que juntas superamos tudo.
E assim passaram o melhor final de semana juntas, brincando, sorrindo e sem medo.
Aluna:Ana Luiza Miranda Gonçalves
O príncipe sapo
Era uma vez uma linda princesinha que adorava brincar perto de uma fonte com sua bolinha. A princesa jogava a bolinha para o ar, corria, pegava e tornava a jogar. Um dia, sua bolinha caiu dentro da fonte e ela ficou muito triste. De repente, surgiu um estranho sapo brilhante de dentro da fonte, que lhe perguntou:
- Por que você está triste, princesa?
- Estou triste porque a minha bolinha caiu dentro da fonte e não consigo pegá-la!- respondeu a princesinha.
O sapo, então, propôs:
- Devolverei sua bolinha se você prometer que virá sempre aqui para brincar comigo, pois eu me sinto muito sozinho.
A princesinha prometeu que sim, mas, logo que recuperou sua bolinha, esqueceu-se da promessa feita ao sapo. Dias depois, o sapo resolveu visitar a princesa, que estava no castelo. Ele bateu à porta e o rei lhe perguntou o que queria. Antes de o sapo responder, a princesa contou toda a história sobre sua promessa.
O rei convidou o sapo a entrar no castelo e brincar com sua princesinha. Ao anoitecer, o sapo despediu-se dela, pedindo-lhe um beijo. A princesinha deu-lhe o beijo. No mesmo instante, o sapo brilhante transformou-se num príncipe. Então ele contou à princesinha, ao rei e à rainha que muitos anos antes, uma bruxa malvada o havia enfeitiçado. E ele sóvoltaria a ser príncipe se uma princesa um dia o beijasse. Logo o príncipe e a princesinha casaram-se e foram muito felizes.
Texto adaptado para o trabalho com coerência
OPINIÃO DOS LEITORES
“Meu sonho para o futuro”
Meu sonho para o futuro é que não cortassem mais as árvores. Pois elas são muito importante para todos. Nós podemos colaborar economizando papel e outros objetos recicláveis e parar de poluir, de destruir o planeta, parar de jogar lixo dos mares e nas ruas das cidades. Assim o nosso planeta vai ficar melhor.
Stefani Fernanda Rodrigues de Oliveira
“Uma chance para o planeta”
Meu nome é Maria Eduarda Rodrigues Lima Anibal, tenho 12 anos e o meu pedido a você leitor é que, por favor, cuide do nosso planeta, para que nossos filhos tenham a chance de conhecer os animais que ainda vemos, pois com o derretimento das geleiras, muitas espécies podem se extinguir.
“ Nosso planeta pede socorro”
Nosso planeta não está tão legal com tanto desmatamento, tanta poluição e tanto gasto de água, eu acho que isso deveria mudar, não podemos fazer isso com nosso planeta, porque se o nosso planeta morrer, nós também morreremos.
Marcos Eduardo de Lima Anibal
“ Desmatamento”
Oieu me chamo Luiz Carlos Ferreira Santos, eu só escrevi isso para vocês plantarem árvores porque está tendo muito desmatamento no mundo. Se nós não plantarmos árvores no mundo nós não vamos ter oxigênio. Evite o desmatamento.
“ Meu sonho para o futuro do planeta”
Ter uma vida melhor, sem desmatamento, sem poluir os rios, lagos e mares com lixo ou outras coisas. Se jogarmos o lixo onde os peixes vivem, eles vão morrer com tanta sujeira (lixo hospitalar, garrafas pet e restos de alimentos). Nunca vamos ter um planeta saudável, o nosso planeta vai ficando mais doente com tanta população jogando latinha de refrigerante, palito de picolé, copo descartável, além da fumaça dos carros que também faz mal para o meio ambiente. Nós temos que separar e reciclar o lixo: papel com papel, vidro com vidro, plástico com plástico, metal com metal. Em algumascidades, chove e alaga, as pessoas não tem mais casa para morar e ficam desabrigadas. Será que os homens não vão parar de cortar as árvores e cuidar direito do planeta Terra?
KaylaineGabrille Souza
“Protegendo”
Para melhorar o meio ambiente é necessário proteger a natureza. Devemos acabar com o desmatamento e acabar com a poluição. Devemos plantar mais árvores e proteger os animais.
Mirella de Oliveira Almeida
Fábula: O leão e o ratinho
Um dia, um leão estava dormindo espichado debaixo de uma sombra, vieram uns ratinhos brincar nas costas dele, o leão acordou, todos fugiram menos um que ele prendeu debaixo da pata. Depois de muito implorar, o ratinho acabou sendo solto pelo leão. Passando meia hora, uns caçadores prenderam o leão, os ratinhos roeram a corda e soltaram o leão e eles serão amigos para sempre.
Moral: Ajudar sempre uns aos outros.
Aluno: Pedro Henrique de Souza
Poesia: Minha professora e a escola
Eu tenho uma professora
Que é muito inteligente
Tem um bom coração
E muita educação
Para nos ensinar a lição.
Se eu sair dessa escola
Dela não posso reclamar não
O culpado foi eu
Que não soube aproveitar
Tanto carinho e dedicação.
Se um amigo me perguntar
Eu quero logo falar
Dessa escola que me encanta
Que nela não vejo o tempo passar.
Sei que tenho muito talento
Que ficou sempre escondido
E agora descubro
Que posso ser um poeta
Um poeta bem querido.
Aluno: Pedro Venâncio de Andrade Paraíso
Colaboração da Professora Maria José Filha Andrade
O ARTISTA TRAPALHÃO
ARTUR PINTOU UMA BARBA, PÔS NA CABEÇA UMA CARTOLA E SAIU DE PATINS.
ELE NÃO PRESTOU ATENÇÃO E TROPEÇOU EM UMA TARTARUGA. ELE GRITOU DE DOR.
- MAS QUE AZAR!
ALUNA:MARIA VITÓRIA RODRIGUES DE OLIVEIRA
RELATO: NOSSAS OBSERVAÇÕES COM A LUPA
A PROFESSORA MEIRE ENTREGOU A LUPA NA ESCOLA E NÓS VIMOS A BORBOLETA E A MARIA FEDIDA E DEPOIS OS BESOUROS. NÓS VIMOS AS FORMIGAS E DEPOIS VIMOS AS PLANTAS E DEPOIS NÓS PEGAMOS OS BESOUROS NA MÃO E VIMOS MUITAS COISAS COM A LUPA. VIMOS 6 PATINHAS NOS BESOUROS E 4 PATINHAS DE FORMIGAS. DEPOIS FORMAMOS A FILA E VOLTAMOS PARA A CLASSE.
ALUNA:LETÍCIA PEREIRA JACINTO
Colaboração da Professora Meire Carreira Rodrigues
O DIA EM QUE VI UM SACI
EU ESTAVA PASSANDO UM FIM DE SEMANA NUMA FAZENDA. FUI PESCAR NA BEIRA DE UM RIACHO. NO MEIO DA TARDE, SOPROU UM VENTO FORTE E VEIO UM REDEMOINHO. DENTRO DELE ESTAVA UM SACI DANDO GARGALHADAS.
ENTÃO ME LEMBREI QUE, QUANDO O SACI APARECE, A GENTE PRECISA DAR NÓ EM UMA CORDA.
QUANDO OLHEI PARA TRÁS, VI QUE ELE PAROU PARA DESAMARRAR.
ALUNO: KAUÊ OLIVEIRA GONÇALVES
O CACHORRO E O OSSO
NO DOMINGO PASSADO, O CACHORRO TOTÓ SAIU CORRENDO PARA ENTERRAR SEU OSSO NO JARDIM DE MINHA CASA.
QUANDO MAMÃE O VIU REMEXENDO NA TERRA, DEU-LHE UM CORRIDÃO.
ELE VOLTOU RAPIDINHO PARA O TERRENO BALDIO ONDE MORAVA.
ALUNO: GUSTAVO DIAS DOS SANTOS
BILHETES
MAMÃE ELIZA
VOCÊ PODERIA FAZER UM DOS SEUS DELICIOSOS BOLOS DE CHOCOLATE? ESTOU COM MUITA VONTADE. BEIJO E ABRAÇO.
GUILHERME BARBOSA RIBEIRO
QUERIDA MAMÃE,
QUERIA UM BICHINHO DE ESTIMAÇÃO PARA BRINCAR COMIGO. GOSTARIA DE GANHAR UM GATO NO MEU ANIVERSÁRIO. UM BEIJO E UM ABRAÇO.
JOSÉ HENRIQUE ALVES MEIRELES
CARA DIRETORA ANA PAULA
GOSTAMOS DE ESTUDAR, JOGAR E BRINCAR NA ESCOLA. QUERÍAMOS QUE MELHORASSEM OS BRINQUEDOS DO PARQUE E DE PLANTARMOS UMA HORTA PARA TERMOS NOVOS ALIMENTOS NA MERENDA. ABRAÇOS.
OTÁVIO HENRIQUE RODRIGUES OLIVEIRA,
SOFIA NASCIMENTO SILVA
E JOÃO VITOR DOS SANTOS MARTINS
Querida amiga Cabra-Vaidosa,
Convido-a para comemorar, em minha casa, meu aniversário, que será hoje. Haverá um lindo assado para ser comido.Será imensa a alegria de recebê-la.
Umabraço apertado de sua amiga.
Onça- Faminta
Prezada Onça-Faminta,
Não possoir na sua festa. Eu tenho que ir no salão de beleza. Fica para próxima vez.
Até logo. Um abraço.
Cabra-Vaidosa
Aluna:JúlliaSteffany Custodio Schatz
Professora Sabrina,
Gosto das atividades que você dá no Mais Educação. Gostei quando você trabalhou com os passarinhos e joaninhas. Gosto muito do que você faz e não vou te desobedecer.
Um abraço e um beijo,
Natiely Vitória dos Santos
Indicações literárias
O livro Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque e ilustrações de Ziraldo, conta a história de uma menina que tinha medo de tudo, ela nem dormia, porque tinha medo de pesadelo, mas o maior medo dela era o LOBO. Se você quiser descobrir como ela venceu seus medos, aconselhamos ler o livro.
Alunos: Júlia de Oliveira Lopes e Wylker Mateus Martins
“Eu tenho que achar um lugar para esconder as minhas vontades...” Raquel guarda suas vontades num lugar que você não pode imaginar: em uma bolsa chamada Amarela. Lá estão escondidos objetos e histórias inventadas. Saiba mais sobre esse livro, de Lygia Bojunga Nunes.
Alunos: Maria Eduarda Rodrigues Funchal e Nauã Vieira dos Santos
Você quer descobrir o que são miosotis azuis? Você gosta de torta de abóbora? Sabe o que é muquirana? Gosta de uma fofoca? Você se olha no espelho? É feliz? Para descobrir essas e outras questões, leia o livro Chapeuzinhos coloridos e descubra com as chapeuzinhos branco, verde, cor de abóbora, lilás, azul e preta, em uma história alegre e divertida, dos autores José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, Editora Objetiva.
Alunos: Wender Gabriel Martins e Janaina Vieira dos Santos
Memória Oral
Ana Lúcia de Godói Souza, 65, Orientadora Educacional, se recorda de momentos importantes da história da nossa escola, que faz parte da sua vida e onde trabalha a 17 anos: Família na escola; Musicando; Mostra de trabalhos dos alunos; Passeios culturais em Ribeirão Preto e Brodowski; Semana das Crianças; Festas Juninas e Festa das Nações. “Adoro trabalhar aqui, sinto-me útil e acredito que sou respeitada por todos os alunos”, comenta. Nós, do Jornal Superação agradecemos a parceria e disponibilidade com que incentiva a frequência dos alunos na RP.
Reflexão
André estava ajudando a mãe dele a arrumar a sala para a festa. Armaram o presépio. Penduraram bolas na árvore. Enfeitaram as portas. Pintaram os vidros da janela. Tudo para o Natal. E André quis saber:
- Mãe, que é Natal?
- É a festa do nascimento do menino Jesus.
Mas antes que ela explicasse mais, a campainha tocou. Tia Marta e tio Waldemar estavam chegando. Ele estava muito contente e disse:
- Minha loja está cheia de gente comprando coisas. Vou faturar firme. Natal é um tempo ótimo para ganhar dinheiro.
Mas tia Marta não parecia contente. Estava era muito cansada. Sentou numa poltrona, tirou os sapatos, pediu um copo d´água e falou:
- Esse negócio de comprar presentes me mata. Natal é um inferno.
André ouviu aquilo e ficou pensando. Não estava entendendo nada. Saiu da sala e foi para o quintal. No corredor, ouviu a irmã mais velha falando no telefone:
- Estou louca para chegar logo o Natal, para eu usar meu vestido novo.
E na cozinha, no meio de uma porção de formas e panelas, a cozinheira reclamava:
- Eu não aguento mais. Todo Natal é esta trabalheira...
Cada vez André entendia menos. Ainda bem que Henrique estava brincando na calçada. Henrique era o primeiro aluno da classe, sabia sempre todas as lições, respondia a tudo. Devia saber. André resolveu perguntar:
- Henrique, que é Natal?
- É a capital do Rio Grande do Norte.
Mas Tião, o filho do porteiro do prédio ao lado, corrigiu:
- Natal era um cara lá de Madureira, que ajudou muita gente. Ele era da Portela, mas já morreu.
Lá dentro, um anúncio no rádio gritava:
- Aproveite o Natal e troque sua geladeira!
E depois:
- O Natal é um presente que você trabalhou para merecer.
É... O Natal de Henrique e o do rádio não podiam ser o mesmo. Enquanto André pensava, viu que a avó vinha chegando. Depois de lhe dar um beijo, ela perguntou:
- Você está se portando direitinho, André? Amanhã é Natal, dia de menino bonzinho ganhar presente.
André resolveu perguntar ao pai, de noite, quando ele chegasse do trabalho. E ouviu isto:
- É um dia ótimo, feriado. Não tenho trabalho.
Antes de dormir, André ficou deitado, pensando naquilo tudo. A cabecinha dele lembrava todas aquelas coisas: Natal é o nascimento de Jesus. É um tempo ótimo para ganhar dinheiro. É dia de ficar em casa sem trabalhar. É uma trabalheira. É um presente. É um inferno. É hora de trocar a geladeira. É um homem lá de Madureira, É a capital do Rio Grande do Norte. É dia de botar vestido novo. É dia de menino bonzinho ganhar presente.
No dia seguinte, André resolveu falar com Manuel. É que Manuel era o maior amigo dele, colega na escola pública, um menino muito pobre, filho de dona Maria e de seu José, marceneiro e biscateiro que morava na favela ali perto.
- Manuel, eu queria descobrir o Natal de verdade.
- Natal é o que a gente acha que é. Cada um tem o seu, de um jeito diferente. Para você, Natal é o que, André?
- Sei lá... Um dia de estar todo mundo junto, alegre. Uma festa.
- É isto mesmo. Mas tem alguns segredos.
- Já sei, Precisa ser bonzinho...
- Nada disso. Precisa é ser bom. Bom mesmo. Emprestar brinquedos para os outros. Não maltratar os animais. Não bater em menino menor.
- Em maior pode?
- Às vezes, pode, que nem no outro dia, quando o João queria quebrar a bicicleta da Tereza e você não deixou. Mas o melhor é descobrir sozinho os segredos do Natal.
Então André convidou:
- Você não quer vir com seus pais passar o Natal lá em casa conosco?
Manuel deu um sorriso muito maroto, de quem estava aprontando alguma brincadeira:
- Querer, quero. Mas nós vamos estar muito ocupados hoje... Não posso prometer. Quer dizer, não vou, mas vou.
E os dois se despediram.
De noite, começou a festa, linda.
Uma porção de coisas gostosas em cima da mesa. Uma porção de presentes junto da árvore. Uma porção de gente chegando, sorridente, de roupa nova. Os avós, os tios, os primos, os irmãos, os amigos. Só Manuel não chegava com dona Maria e seu José.
Todo mundo ria e estava alegre. Começaram a comer e a beber em volta da mesa. Mais tarde, cada um deu presentes para os outros e foi muito divertido. André pegou logo uns carrinhos e foi brincar perto de onde estava armado o presépio.
Então ele lembrou que aquela festa toda era por causa do nascimento do menino Jesus. E começou a conversar com o aniversariante, que estava quietinho lá no presépio, deitado na palha perto de São José e de sua mãe, Maria.
- Como é, Jesus, está gostando de sua festa? Sabe de uma coisa? Eu nunca tinha reparado, mas você é a cara do Manuel...
Aí o menino Jesus do presépio piscou o olho para André, e deu aquele mesmo sorriso maroto do Manuel. André sabia que não era sonho, que não era porque estava tarde e ele também já estava piscando. Era porque Manuel tinha vindo mesmo ao Natal dele.
E André ficou ainda mais feliz. E aprendeu então o segredo do Natal. Aprendeu que Natal é um dia de festa, mas não é muito diferente dos outros dias. Quem é interesseiro o ano todo, continua interesseiro no Natal. Quem é resmungão, continua resmungão. Quem é invejoso, também. Quem só pensa em comer, só vê comida. Quem gosta das pessoas fica feliz porque todo mundo está alegre junto.
E quem é bom e quer encontrar o Natal de verdade pode até descobrir que o menino Jesus é um amigo da gente.
Fonte: O Natal de Manuel, Ana Maria Machado - Editora Nova Fronteira, 1985, RJ.
“NATAL É O NASCIMENTO DE JESUS, É DOAR E ACOLHER JESUS EM NOSSO CORAÇÃO. COMEMORAMOS ESTA DATA INDO À MISSA, FAZENDO A CEIA E BRINCAMOS DE AMIGO SECRETO.”
(GUSTAVO HENRIQUE FREITAS SILVA)
“O SIGNIFICADO DO NATAL É O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO E SUA COMEMORAÇÃO ANUAL. EM CASA, COMEMORAMOS COM UM CHURRASCO.”
(BRAYAN CARLOS OLIVEIRA)
Textos produzidos para a 2ª Edição do Jornal SuperAção
Editorial
Gostaria de iniciar agradecendo: Comunicação e Cultura e formador Daniel Raviolo pelo sucesso da 1ª edição, Gestora de Programas e Projetos da Secretaria Municipal de EducaçãoAndréa Melo, Gestor de Transportes EliezereSrªSecretária Municipal de Educação Fabiana Granado Garcia Sampaio, pela presença no lançamento do Jornal Superação e convite para compartilhar a experiência na revista Pequeninos, à minha família, ao marido Marcos Siqueira da Costa, à Equipe Gestora do CAIC: Ana Paula, Ana Lúcia, Edna e Ana Flávia, pela organização do evento e confiança no meu trabalho, aos professores parceiros, aos pais que incentivam a presença das crianças na RP, valorizando suas conquistas e especialmente aos alunos, sujeitos ativos do processo de aprendizagem. Sabemos que a ludicidade é um importante veículo para o desenvolvimento social, intelectual e emocional do aluno, uma vez que reúne jogos e brincadeiras em um ambiente de elementos motivacionais onde a criança sente prazer na realização das atividades. As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais e estimulam o pensamento da criança e podem facilitar o processo de ensino e aprendizagem. Nesta 2ª edição foram relatados pelos alunos alguns trabalhos com jogos no processo de alfabetização e o imaginário dos contos maravilhosos e folclore brasileiro. Desejo a todos uma boa leitura!
SALA DE INFORMÁTICA E MESAS EDUCACIONAIS
Relato
Nós fomos na sala de Informática junto com a professora Priscila e jogamos alguns jogos muito legais como a hora do relógio, labirinto, sequência das letras do alfabeto, quebra-cabeça, montar o nome dos desenhos com letras e sílabas, ordenar cantigas e jogos online. Nós achamos legal aprender com jogos.
Alunos do 2º, 3º e 4º anos: Guilherme Soares Antunes, Samara Aparecida Rosa, Lucas Daniel Silva Barbosa, Natiely Vitória dos Santos, Rhafael Vilela, Adiel Alan dos Santos Ferreira, Adriel Henrique dos Santos Ferreira e Mariana Cristina Silva dos Santos
Relato
No final do Mês de julho nós fomos na Informática e na sala de Mesas Educacionais. Lá tinha uma atividade em que nós colocávamos blocos dos desenhos do gato, camelo, múmia, gênio, um menino e duas meninas no deserto. Também tinha blocos de números e setas das direções. Nós colocamos os bloquinhos no computador para os personagens andarem até a água. Para jogar, nós tínhamos que contar e calcular os espaços. Na Mesa Alfabeto aparecia uma palavra e nós tínhamos que completar as palavras com as letras que estavam faltando dos bloquinhos vermelhos. Se estivesse errado aparecia o desenho paraavisar o erro, então você tirava o bloco e tentava novamente. Nós gostamos de brincar com as letras no biscoito que caiam no bloco de leite.
Alunos do 1º e 2º anos: Guilherme Soares Carvalho, Gustavo Henrique da Silva, Isabela Machado Marinho, Isabella Vitória Genaro dos Reis, José Elias Rocha Caram, JulliaSteffany Custodio Schatz, Kemilly Júlia Moura Rodrigues, Leonardo Rodrigues Monteiro e Miguel Henrique ScottiSilva
Relato
A nossa turma foi na sala dos computadores. Lá tinha jogo do alfabeto, de formar as palavras com os nomes das frutas, dos brinquedos, quebra-cabeça, dos numerais, do relógio e de montar pares de números que formam 10.
Nas Mesas Educacionais nós montamos o alfabeto, as palavras que apareciam, encontramos figuras iguais e diferentes e tinha a fala do computador que avisava se a gente acertou ou se tinha que retirar as peças.
Todos os alunos gostaram muito. Foi muito legal.
Alunos do 1º e 2º anos: Camilly Vitória Alves Rodrigues, Cauã Vieira de Souza, DanielaDegrandeLibânio, Elisa Augusta Ribeiro de Souza, Erich Soares Pinheiro, Heloisa Cristina da Silva, Júlia Cristina da Cruz, Kauê Maicon da Silva, KewyRayan Monteiro Camilo, Leonardo de Oliveira Ribeiro, Ryan Marcos Ambili de Castro, Sthefany dos Santos, Yago Oliveira da Silva, Daniel da Silva dos Santos e Miguel da Silva dos Santos
Relato
Nós fomos no Proinfo e fizemos atividades no computador de escrever corretamente e montar palavras dos desenhos que apareciam.
Nas Mesas Educacionais gostamos da atividade do leite com a bolacha porque tínhamos que encontrar os bloquinhos com as letras do alfabeto bem rápido.
Nós trabalhamos o livro virtual com fábulas e tínhamos que prestar muita atenção senão nós não iríamos saber a história na biblioteca do castelo.
Fizemos também outras atividades de Matemática.
Alunos do 1º, 2º, 3º e 4º anos: Layssa Daniela Henrique Alves, Mirella de Oliveira Almeida, Victor GabrielEmerenciano da Silva, PauloHemrique dos Santos, Sofia Nascimento Silva, YasmimRamos da Cruz, Wender Pereira Dias e Wanderson Pereira Dias
Relato Pessoal do Passeio ao Bosque em Ribeirão Preto e Museu Casa de Cândido Portinari em Brodósqui
Nosso passeio divertido
Saímos da nossa escoa de ônibus e fomos no bosque.
Vimos muitas coisas como: macaco, leão, onça, ursos, veados, cobras, tucanos, papagaios, babuíno, jacaré, esquilinhos, tartaruga, tigre, coruja, miquinhos, vimos muitos bichos no zoológico de Ribeirão Preto. Nós vimos também uma cidade muito bonita no Jardim Japonês.
Depois nós fomos na casa de Portinari.
Lá a descarga do vaso sanitário é diferente da nossa.
Vimos também a cama que foi desse famoso pintor.
Muitos quadros estavam nas paredes.
Por último brincamos de quebra-cabeça e pega-pega.
Comemos torta de frango, bebemos guaraná e comemos maçã.
Aluno do 2º ano: Paulo Henrique dos Santos
Relato do Filme Divertida Mente (Disney)
A animação mostra a menina Riley desde pequenininha. Na sua mente vemos personagens que representam a raiva, tristeza, alegria, medo e nojo.
Um dia, ela brincava com um carrinho e apareceu um fio preto, que ela pulou e continuou brincando. O pai da garota brincou na neve com ela e ela levou um tombo. Na hora do almoço, quando foi experimentar brócolis, ela cuspiu e o pai a colocou de castigo. Em todos esses momentos, os sentimentos dentro dela controlavam as emoções.
O desafio foi quando ela mudou da cidade de Minnesota (EUA) para São Francisco. Mudou-se também de casa e de escola. Quando ela foi para a nova escola, a professora falou que tinha uma aluna nova. Riley se levantou e a professora pediu para ela falar um pouco sobre a sua vida. Foi quando ela começou a chorar, porque a personagem da Tristeza colocou a mão nos seus sentimentos. A menina que representava a Alegria ficou nervosa dentro dela. Quando todos se acalmaram, eles vão ler um livro eencontram um amigo, o elefante de algodão que chora balas. Eles acham um foguete para subir onde o trem passa. O trem ara e eles continuam até um lugar cheio de bolas, onde um boneco escapa. Depois eles conversam sobre a menina.
Refletimos que na nossa vida há momentos em que a gente se sente feliz e outros em que nos sentimos tristes. Não tem como ficar alegre o tempo todo. Os sentimentos nos ajudam a “colocar para fora” as nossas emoções, sonhos, lembranças. Os sentimentos dependem do que falamos e variam de uma pessoa para outra.
Alunos do 3º e 4º anos: Lucas Daniel da Silva Barbosa, Guilherme Soares Antunes, Samara Aparecida Rosa, Adiel Alan dos Santos Ferreira, Adriel Henrique dos Santos Ferreira, João Paulo Virgilio dos Santos e Natiely Vitoria dos Santos
Piada
Reescrita: Joãozinho e o sorvete de abóbora
Todos os dias ao ir para a escola, Joãozinho passava em frente a uma sorveteria e perguntava para o sorveteiro:
- Tio, tem sorvete de abóbora?
O sorveteiro respondia:
- Não, eu já falei que não temos.
Isso se repetiu por mais cinco dias, até que o sorveteiro resolveu fazer o agrado do Joãozinho. Foi até a feira, escolheu várias abóboras, voltou e preparou aquele sorvete.
No outro dia, lá vinha Joãozinho:
- Tio, tem sorvete de abóbora?
O sorveteiro entusiasmado responde:
- Sim!! Temos!!!
Joãozinho retruca com a mão na boca:
- ECAAA!!!
Aluna do 4º ano: Marcela Cristina dos Reis Vieira
Receita
Bolinho de chuva
Ingredientes
2 ovos
1 xícara de açúcar
2 xícaras de leite
4 xícaras de farinha de trigo
1 colher de fermento em pó
1 pitada de sal
Como fazer
Misturar todos os ingredientes numa tigela.
Fritar os bolinhos em óleo quente.
MÚSICA
Homenagem da Professora Priscila e de seus alunos a todos os PROFESSORES pelo seu dia!
O Professor
Quem com pó de giz
Um lápis e apagador
Deu o verbo a Vinícius
Machado de Assis, Drummond?
Um lápis e apagador
Deu o verbo a Vinícius
Machado de Assis, Drummond?
Quem ensinou piano ao Tom?
Quem pôs um lápis de cor
Nos dedos de Portinari,
Picasso e Van Gogh?
Quem foi que deu asas a
Santos Dumont?
Quem pôs um lápis de cor
Nos dedos de Portinari,
Picasso e Van Gogh?
Quem foi que deu asas a
Santos Dumont?
Crianças têm tantos dons
Só que, às vezes, não sabem
Quantos só se descobrem
Porque o mestre enxergou
e incentivou...
Só que, às vezes, não sabem
Quantos só se descobrem
Porque o mestre enxergou
e incentivou...
É, só se faz um país com professor
Um romance, um croquis, com professor
Um poema de amor, dimdim
Um país pra ensinar seus jovens
É, só se faz um país com professor
Um romance, um croquis, com professor
Um poema de amor, dim dim...
Um romance, um croquis, com professor
Um poema de amor, dimdim
Um país pra ensinar seus jovens
É, só se faz um país com professor
Um romance, um croquis, com professor
Um poema de amor, dim dim...
Teatro:Sítio do Pica-pau Amarelo
Saci entra, bagunça a mesa e fala:
- Eu vou aprontar e bagunçar tudinho. (Vai para o cantinho do palco).
Tia Nastácia entra na cozinha e fala:
- Meu Deus está tudo bagunçado, só pode ser o Saci.(Começa arrumar a bagunça)
Pedrinho entra e fala:
- Eu vou pegar o Saci e colocá-lo dentro da garrafa. (Sai da sala).
Narrador: Enquanto isso Narizinho passeia com a sua boneca nas mãos.
Narizinho fala:
- Emília gostaria tanto que você falasse.
(Música Narizinho)
Narizinho fala com ar de que se lembrou de algo:
- Quando eu fui no Reino das Águas Claras, o Doutor Caramujo me deu uma de suas pílulas, para que eu desse a Emília e ela começasse a falar.
Dona Benta diz para Tia Nastácia:
- Essa minha neta tem cada ideia, hahaha.
(Dona Benta e Tia Nastácia saem rindo).
Narizinho dá a pílula para a boneca e a coloca dentro da caixa de costura, e senta no chão ao lado da caixa)
(Música da Emília – apenas as primeiras estrofes). (Emília sai aos poucos de dentro da caixa)
Narizinho grita:
- Vovó, Tia Nastácia, venham até aqui, rápido!
Emília fala:
- Estou com um horrível gosto de sapo na boca. Eca! Mas que caras são essas? Quem são todos esses? Para que tanta gente? Tem festa aqui hoje, é? E vocês? Sabem por que elas estão com essas caras de corujas azedas? Quem são vocês? Qual seu nome? E a sua idade? Você estuda? Tem que estudar para ficar tão inteligente quanto eu! E você aí, gosta do sítio?
(Música Emília – refrão / entram as Emílias e todos começam a dançar)
Narrador: No Sítio do Pica-pau Amarelo tudo é possível, a fantasia se mistura com a realidade, e assim, criando muitas aventuras com essa turminha.
Visconde entra falando com ar sábio:
- Monteiro Lobato foi um grande nome da literatura brasileira, nasceu em Taubaté, no ano de 1882. Publicou contos em jornais e revistas. É muito conhecido entre as crianças por seus personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo. Um grande sucesso entre crianças e adultos.
Narizinho, Pedrinho e Emília juntos:
- Vovó, conta uma história!
Dona Benta pega a 2ª edição do Jornal Superação:
- Eu vou ler para vocês o Jornal Superação da Recuperação Paralela:
(Alunos/autores realizam a leitura dos textos do jornal)
Pedrinho fala:
- Nossa vovó, todas essas histórias me deram uma fome!
Nastácia diz:
- Eu vou preparar uns bolinhos de chuva.
Todos: Oba!!
Cuca aparece brava, de repente, dizendo:
- Não lembraram de mim! Vou me vingar!
Dona Benta fala:
– E a gente vai ficando por aqui, na 3ª edição do Jornal Superação vamos ter muitas outras aventuras.
(Música do Sítio do Pica-pau Amarelo)
Fonte : WEB
FOLCLORE BRASILEIRO
Saci Pererê
O Saci Pererê é sapeca. Ele usa uma toca que tem mágica. Ela desaparece e aparece onde ele quiser.
O Saci Pererê usa uma toca vermelha, fuma cachimbo, tem uma perna só e ele é muito sapeca.
O Saci Pererê vê uma corda com nó aí ele desamarra a corda. Ele esconde os brinquedos, derruba sal e dá nó nas crinas dos cavalos.
Aluno do 2º ano: José Elias Rocha Caram
O saci
O saci é sapeca.
O saci derruba leite e roda muito.
O boné é vermelho.
E fuma cachimbo.
Aluno do 1º ano : Guilherme Soares Carvalho
Completando a história... O dia em que vi um Saci
Eu estava passando um fim de semana numa fazenda. Fui pescar na beira de um riacho. No meio da tarde, soprou um vento forte eveio um redemoinho.Dentro dele estava um saci dando gargalhadas.
Então, me lembrei que, quando o saci aparece, a gente precisa dar nó em uma corda.
Quando olhei para trás, vi que ele parou para desamarrar.
Aluno do 2º ano: Kauê Oliveira Gonçalves
O Saci Pererê
O saci é muito brincalhão. Ele gosta de fazer o redemoinho.
Ele pula com uma perna e usa um gorro na cabeça.
Ele fica em uma floresta encantada.
Ele desaparece quando amarra e desamarra o cadarço.
Aluna do 2º ano: Júllia Alves Batista Esteve
O Saci
O saci é sapeca. Ele fica rodando no redemoinho.
Ele usa gorro vermelho e fuma cachimbo e tem uma perna só.
O saci gosta de desamarrar nós das cordas.
Aluna do 2º ano: JulliaStefany Custodio Schatz
Carta
Mata da Floresta, 31 de agosto de 2.015
Prezada Produção do Programa Silvio Santos,
É com prazer que aceito o convite para participar do programa e me sinto orgulhoso de representar o folclore nacional.
Um abraço,
Saci-Pererê
Aluno do 2º ano: Miguel Henrique Scitti Silva
Receita para o Encontro Anual de Bruxas
Sanduíche de olho de morcego
Ingredientes
101 pêlos de gato
4 olhos de morcego
1 rabo de girava
1 pé de galinha
1 pão de pêlo de cobra
Modo de fazer
Junte todos os ingredientes dentro do pão e asse no forno da bruxa.
Aluno: Wender Pereira Dias
Entrevista
Qual o seu nome completo, profissão e há quanto tempo a exerce?
Meire Carreira Rodrigues, professora, há 28 anos.
O que te deixa mais feliz na profissão?
Ver como os alunos avançam na leitura e escrita, émuito gratificante.
Quais os problemas enfrentados ao ser professora?
A falta de valorização e respeito.
O que mais gosta de fazer nos momentos livres?
Ficar com a família e ouvir música.
Música preferida: Deus e eu no sertão (Paula Fernandes)
Livro: Ágape (Padre Marcelo Rossi)
Um sonho: Me aposentar, comprar um pedacinho de terra, criar galinhas, formar uma horta e pomar, ter um cavalinho para andar, um riozinho para nadar, com saúde, feliz, vou esperar e sonhar.
Uma frase: Deus proverá, sua misericórdia não me faltará.
Alunos do 2º ano responsáveis pela entrevista: Isabela Machado Marinho. Gustavo Henrique da Silva, Júllia Alves Batista Esteve e Kemilly Júlia Moura Rodrigues
Chapeuzinho Vermelho... e o elemento intruso
Era uma vez uma linda menina que morava com sua mãe numa aldeia próxima à floresta. Todos a amavam, sobretudo sua avó, que lhe fez uma capa vermelha com capuz. A menina usava tanto essa roupa que passaram a chamá-la de Chapeuzinho Vermelho.
Um dia, sua mãe assou um delicioso pão de frutas e colocou numa cesta, com um pote de manteiga e lhe disse: “Vá visitar sua avó, que está adoentada, e leve estas coisas para ela”.
Sempre obediente, a menina vestiu a capa, pegou a cesta e saiu. Mais ou menos na metade do caminho, ela nota algo estranho, um ruído diferente do que ela estava acostumada. Nesse momento...
... ela fica terrivelmente maravilhada, ao deparar com um animal só conhecido das histórias que lhe contavam: um inacreditável elefante branco.
De repente ela perguntou para o elefante:
- De onde você veio, elefante?
- Eu vim de um circo, meu dono me deixou aqui, abandonado.
A menina teve uma ideia: levar o elefante para sempre.
Chegando em casa, a mãe deixou Chapeuzinho ficar com o elefante branco. Ele ajudava as duas em casa em atividades como: lavar os pratos etomar banho.
E viveram felizes para sempre.
Aluno do 4º ano: Pedro Venâncio de Andrade Paraíso
E em uma nova versão...
... ela repara uma luz amarelada que passa através das árvores, parecendo irradiar de uma enorme estrela caída na floresta.
Quando ela viu de perto, era um meteoro que estava caindo na florestae as árvores começaram a pegar fogo, ela ficou muito assustada.
Por sorte, veio uma tempestade e apagou o fogo.
Então, ela começou a pesquisar a pedra do meteoro e descobriu que tinha diamante dentro e ela ficou rica.
Alunos do 3º ano: Wender GabrielMartins e Miguel Oliveira da Silva
Texto Coletivo
Chapeuzinho Vermelho ( Charles Perrault)
Era uma vez uma menina que vivia numa aldeia e era a coisa mais linda que se podia imaginar. Sua mãe era louca por ela e a avó mais louca ainda. A boa velhinha mandou fazer para ela um chapeuzinho vermelho e esse chapéu lhe assentou tão bem que a menina passou a ser chamada por todo mundo de Chapeuzinho Vermelho.
Um dia sua mãe, tendo feito alguns bolos, disse-lhe:
- Vá ver como está passando a sua avó, pois fiquei sabendo que ela está um pouco adoentada, leve-lhe um bolo e este potezinho de manteiga.
Chapeuzinho Vermelho partiu logo para a casa da avó, que morava numa aldeia vizinha. Ao atravessar a floresta, ela encontrou o senhor Lobo, que ficou louco de vontade de comê-la, não ousou fazer isso, porém, por causa da presença de alguns lenhadores na floresta. Perguntou a ela aonde ia e a pobre menina, que ignorava ser perigoso parar para conversar com um lobo, respondeu:
- Vou à casa de minha avó para levar-lhe um bolo e um potezinho de manteiga que mamãe mandou.
- Ela mora muito longe, quis saber o Lobo.
-Mora, sim, falou Chapeuzinho Vermelho. Moradepois daquele moinho que se avista lá longe, muito longe, na primeira casa da aldeia.
-Muito bem, disse o Lobo, eu também vou visita-la.
Eu sigo por este caminho aqui e você por aquele lá. Vamos ver quem chega primeiro. O Lobo saiu correndo a toda velocidade pelo caminho mais curto, enquanto a menina seguia pelo caminho mais longo, distraindo-se a colher avelãs, a correr atrás das borboletas e a fazer um buquê com as florezinhas que ia encontrando.
Nesse momento aparecem duas crianças que não conseguiam encontrar o caminho de casa. João e Maria andaram por muito tempo naquela mata imensa.
Chapeuzinho Vermelho perguntou:
- Qual o nome de vocês?
- O meu é João e o dela é Maria. Queremos voltar para casa e encontrar nossos pais. Poderia nos ajudar? Queríamos saber o seu nome.
- Eu me chamo Chapeuzinho Vermelho e vou ajudar vocês.
As crianças seguiram para a casa da vovó. No meio do caminho, elas encontraram uma casa de doces em que vivia uma bruxa bem má, que comia crianças. Elas estavam com muita fome e sem esperar começaram a devorar a casa. A bruxa apareceu perguntando:
- Por que vocês estão comendo a minha casa?
Assustados, eles correram para trás de uma árvore. O lobo, que era amigo da bruxa, farejou o cheiro dos meninos e apareceu na frente deles. Eles correram até a casa da vovó. Um caçador percebeu a movimentação e correu atrás de Chapeuzinho. Ele viu que o lobo estava tentando agarrar as crianças, pegou a espingarda e atirou no lobo, que morreu.
As crianças foram para a casa da vovó porque sabiam que ela tinha um mapa que levaria João e Maria para casa.
João e Maria seguiram o mapa e chegaram em casa, encontrando seus pais.
E viveram felizes para sempre.
Fim
Alunos: PedroVenâncio de Andrade Paraíso, Vitoria Emanuely Andrade Paraíso, Filipe Riquelme Coutinho Ferreira, Janaina Vieira dos Santos, WenderGabrel Martins, Julia de Oliveira Lopes, Miguel Oliveira da Silva e Isaque Araujo Santos
Reescrita: Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez uma menina que se chamava Chapeuzinho Vermelho. Ela recebeu esse apelido porque usava um capuz vermelho que sua avó lhe deu.
Sua mãe preparou uns bolinhos, pediu que a menina levasse até a casa de sua avó e falou que não atravessasse a floresta. O lobo viu a Chapeuzinho Vermelho e queria pegá-la. Então ele saiu correndo, pegou um atalho até a casa da vovó e bateu na porta disfarçando a sua voz, dizendo que era Chapeuzinho Vermelho.
A vovó abriu a porta. O lobo a agarrou, jogou a vovó dentro do guarda-roupa e a trancou. Vestiu a roupa da avó e deitou esperando a Chapeuzinho chegar.
A Chapeuzinho bateu na porta e o lobo pediu que entrasse porque a porta estava aberta. O lobo pulou em cima dela gritando:
- Eu vou te comer !
E ela saiu correndo.
O caçador ouviu os gritos e correu para ajudá-la.
O lobo pulou da cama em direção à floresta e sumiu.
Elas convidaram o caçador para tomar uma xícara de chá e comer biscoitos.
Alunos do 3º ano: Erik Alessandro Cintra e Wender Ferreira Santiago
Texto Coletivo
O Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez um menino chamado Chapeuzinho Vermelho. Ele recebeu esse apelido porque usava um boné vermelho. Um dia seu pai o chamou e disse:
- Meu filho, seu avô está muito doente. Leve este bolo e este vinho para ele. Mas tome muito cuidado, não vá pelo caminho da floresta: Lá mora uma loba muito má que gosta de comer criancinhas que andam sozinhas pela floresta.
O menino entrou pela floresta e a Loba o viuindo para a casa do vovô, ela pegou um atalho para chegar primeiro. A Loba bateu na porta, disfarçando a voz e o avô pediu que entrasse. Ela trancou ele no armário e vestiu a roupa dele esperando o menino chegar.
O garoto chegou e bateu na porta. A loba mandou ele entrar e disse:
- Pode entrar, a porta está aberta.
O menino entrou. A Loba estava na cama.
- Que olhos grandes o senhor tem, vovô.
- São para enxergar você melhor, meu netinho.
- Que orelhas grandes você tem, meu avô.
- São para te ouvir melhor, meu filho.
- Que boca grande você tem, vovô.
- É para te comer!
A Loba pulou da cama, tentando agarrá-lo. Uma caçadora ouviu os gritos do menino e para ajudá-lo, saiu correndo, atirou na Loba e tirou o vovô de dentro do armário. Ele convidou a caçadora para tomar café e comer torta.
Alunos do 3º ano: Erik Alessandro Cintra, Leticia Gabriella Martins de Andrade, WenderFerreira Santiago e Richard Vinicius da Silva
Reescrita : A verdadeira história dos três porquinhos (Jon Scieszka)
Em todo o mundo as pessoas conhecem a história dos três porquinhos. Ou, pelo menos acham que conhecem. Mas eu vou contar um segredo: ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém escutou o lado da história do lobo, Alexandre T. Lobo, conhecido por Alex. Esse papo de lobo mal está completamente errado por causa da alimentação deles, que comem coelhos e porquinhos. É o jeito deles comerem. Se os cheesburguers fossem uma gracinha, todos iam achar que nós somos maus. A verdadeira história é sobre um espirro e uma xícara de açúcar. Há muito tempo atrás, o lobo estava fazendo um bolo para sua querida vovozinha. Ele foi para a casa do vizinho pedir emprestado uma xícara de açúcar. Ele foi até a casa de palha e bateu na porta e ninguém atendeu. De repente ele deu um espirro e derrubou a casa de palha. Ele comeu o porquinho e foi para uma casa de madeira e o porquinho falou:
- Não pode entrar!
O lobo deu um espirro e derrubou a casa de madeira. Ele foi lá e comeu o segundo porquinho. De repente, ele foi até a casa de tijolos e o lobo bateu na porta. O porquinho falou que não podia entrar. O lobo soltou um espirro e não aconteceu nada, mas ficou muito nervoso porque o porquinho xingou a sua avó. De repente, os fotógrafos foram até a casa dos porquinhos e tiraramfoto do lobo soprando e espirrando e foi para o jornal. O lobo amassou a folha e ele foi preso para a cadeia e de lá ele disse:
- Alguém pode me emprestar uma xícara de açúcar?
Aluna do 4º ano: RayssaEstefhany Constante Calazans
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