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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Prêmio Alexandrino Garcia 2.013

“Do diário ao blog: construindo nossa história”

1. Público beneficiário: professora e alunos do 4º ano A do Ensino Fundamental I da E.M.E.B. “Dr. Valeriano Gomes do Nascimento”- CAIC. Localizada à Rua José Gianesella, nº 581, no bairro City Petrópolis, Região Norte, na periferia da cidade de Franca-SP, iniciou suas atividades no ano de 1.996.
A heterogeneidade é a marca dos diferentes contextos que vivem nossos alunos. As condições de moradia (tipo de construção, se a moradia é própria ou não, etc.), por exemplo, variam muito. O número de pessoas residentes nas casas também é bastante variável. Há também oscilação quanto à distância entre o lugar de moradia do aluno e a escola (alunos residentes em bairros próximos ao da escola e, alguns que moram na zona rural). O nível de escolaridade dos pais é diversificado, pois existem os que possuem o primeiro grau completo ou incompleto, assim como os que possuem o segundo grau completo ou incompleto, além dos que concluíram ou não o nível superior de ensino. Alguns pais (minoria) não alfabetizados também fazem parte deste diagnóstico. A renda familiar é, da mesma maneira, marcadamente diferenciada, o que permite constatar as várias classes sociais de origem das crianças. A constituição familiar revelou, igualmente, a heterogeneidade de vida e dos contextos em que nossos alunos estão inseridos: na minoria dos casos a criança vive simultaneamente com seu pai e mãe; em certas situações apenas com a mãe, às vezes com outros parentes (tais como avós paternos ou maternos) e, em outros casos apenas com o pai. Por outro lado, é necessário registrar que apesar dessa diversidade, as expectativas da família em relação à escola são muito semelhantes. Todo esse panorama foi muito importante, pois dele pudemos definir que as crianças têm diversos modos de inserção e compreensão do mundo físico e social que as rodeia. Considerando-se, ainda, que a construção de conhecimentos a respeito dos outros, de si mesmo e da realidade social é influenciada pelas ações e interações significativas da vida, cabe à escola respeitar esses contextos e, ao mesmo tempo, proporcionar o convívio sadio entre os mesmos, oportunizando trocas de experiências e acesso a novos conhecimentos. Os alunos que participaram da experiência aqui relatada fazem parte dessa clientela e justamente seu razoável rendimento escolar foi uma das motivações para o desenvolvimento do Projeto.
2. Período de realização: fevereiro a dezembro de 2.012.
3. Justificativa: Desde o início dos tempos, o homem vem procurando aprimorar o seu meio, de forma a atender às suas necessidades. Nesta procura, a sociedade vai se transformando à medida que o homem evolui. Uma das características principais dessa evolução foi o desenvolvimento da linguagem e as suas diversas formas de transmissão e expressão. A tecnologia já faz parte do cotidiano da escola e é notório o avanço cognitivo dos alunos. No dia a dia, percebe-se a importância da comunicação digital, pois é grande a falta de oportunidade no meio social característicos da turma de alunos envolvidos. Assim, além de propiciar este tipo de comunicação no laboratório de Informática, via internet, a criação e manutenção de blogs propicia o desenvolvimento de atividades significativas e criativas, que despertam o interesse. Coube à escola, neste caso, iniciar a formação dos alunos para terem acesso e darem sentido à informação que recebem dos diversos âmbitos da sociedade, proporcionando-lhes capacidades de aprendizagem que lhes permitiram a assimilação crítica da informação, sua utilização estratégica e a sua conversão em conhecimento verdadeiro, em um saber ordenado. Os alunos, certamente, já ouviram falar sobre “diário”. Então o objetivo maior desse projeto foi planejar e ampliar o repertório dos alunos, de modo que eles pudessem compreender e apreciar esse tipo de texto, além de melhorar suas produções textuais. Escrever um diário é um hábito antigo e universal. Os primeiros diários pessoais de que se tem notícia eram chamados livros de cabeceira no Japão do século VIII. Dentro dessa perspectiva o professor que faz uso do gênero “diário”, pode desenvolver a habilidade escrita explorando um registro mais informal onde o aluno tem a liberdade de expressar-se de maneira mais espontânea. Além disso, trabalha também a habilidade da leitura, por um gênero familiar aos discentes, cujo conteúdo personalizado desperta interesse; e as habilidades orais, visto que o “diário” pode ser compartilhado e até representado, promovendo um exercício de compreensão e produção de textos orais. Portanto, o gênero discursivo "diário”, tendo em vista tais características, é um instrumento que pode servir tanto para o desenvolvimento das diferentes habilidades em sala de aula com os alunos quanto para a reflexão do professor sobre sua prática pedagógica contribuindo para a sua formação. A escrita do diário tem como objetivo proporcionar aos alunos mais uma situação significativa de registro e também apresentar-lhes mais uma função social da escrita. O mais importante é que os alunos encontrem sentido na escrita de um diário e se apropriem de mais essa ferramenta da cultura escrita. Os blogs também oferecem muitas possibilidades de uso em processos educativos, como, por exemplo, para estimular os alunos a escrever, trocar ideias, trabalhar em equipe, desenhar, visualizar de maneira instantânea o que produzem, etc. Para a educação, os blogs apresentam características muito interessantes, como por exemplo, a gratuidade e a facilidade no manejo, criação, administração e atualização, e também a facilidade na hora de realizar consultas. Além de ferramentas muito interativas, permitem o acompanhamento do progresso dos alunos e facilitam o trabalho colaborativo.
O blog tem muito em comum com o diário pessoal, uma vez que, num primeiro e fundamental momento, esses diários devem ser produzidos como um texto em que o destinatário é o próprio destinador.
As práticas educacionais deste novo milênio têm sofrido mudanças significativas, em função do impacto das novas tecnologias no ensino e na aprendizagem tanto em escolas públicas quanto nas particulares. Falar sobre a inserção de novos instrumentos, tais como o computador e, mais especificamente, a Internet dentro da escola, é desafiador e complexo, pois é como encontrar-se em terreno movediço, cheio de obstáculos, incertezas, heterogeneidades, opacidade e também novidades.
O presente projeto se apoia inicialmente nos resultados de avaliações internas e externas (Plano de Metas, SARESP, AVALIA, Prova e Provinha Brasil) realizadas em nossa escola, os quais demonstraram uma necessidade de planejar ações para sanar as defasagens relacionadas à Linguagem Oral e Escrita detectadas. Por isto, foi sugerido pela equipe docente o trabalho com o “diário pessoal” (da Educação Infantil até o 5º ano) e/ou blog (com o uso da internet, para alunos maiores). Como proposta, a turma de alunos sob minha responsabilidade concretizou as atividades que aqui são citadas. Sua interessada participação e as vivazes discussões geradas possibilitaram uma efetiva construção de conhecimentos, a ponto do desempenho dos alunos ter melhorado significativamente, em especial no tocante à Leitura e Produção de textos. Diante deste quadro este projeto se propõe a refletir sobre a produção textual a partir de diários e blogs, utilizados como instrumentos pedagógicos de comunicação, de interação e de veículo discursivo dentro da e na escola.
4. Objetivo: proporcionar aos alunos mais uma situação significativa de registro e também apresentar-lhes mais uma função social da escrita, além de, especificamente:
ü Ler, escrever e produzir em diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, artística, corporal, - para interagir com o outro, expressando-se, interpretando, considerando a intencionalidade e usufruindo de diversas situações de comunicação.
ü Compreender a cidadania, observando as transformações sociais que visam o bem-estar comum, participando de questões da vida coletiva, preservando o meio ambiente, respeitando e compreendendo os outros e desenvolvendo uma imagem positiva de si mesmo.
ü Perceber-se parte integrante, dependente e transformador de um todo maior e dinâmico, buscando sua compreensão e interagindo com as outras partes.
ü Adotar postura coerente e flexível diante das diferentes situações da realidade, questionando-a e buscando soluções, respaldando-se progressivamente numa consciência crítica e bem formada.
ü Permitir que o aluno entre em contato com o texto de documentação e memorização das ações humanas.
ü Perceber a relação entre o texto literário e a História.
ü Exercitar a atenção para detalhes importantes na construção do relato.
ü Resgatar a experiência dos alunos, possibilitando o reconhecimento das diversas formas de expressão.
ü Refletir sobre as características do diário e/ou blog, definindo e diferenciando alguns conceitos do universo textual.
ü Pesquisar diários já escritos e blogs criados.
ü Conhecer alguns Diários (Contos) consagrados da Literatura.
ü Sensibilizar o aluno para perceber e identificar os recursos do diário e/ou blog.
ü Possibilitar a identificação e a criação de comparações, imagens e metáforas presentes nos diários e blogs.
ü Elaborar diários e/ou blogs com tema definido, em pequenos grupos, individual ou coletivamente.
ü Produzir a escrita individual.
ü Rever as escritas produzidas.
ü Opinar criticamente sobre as obras conhecidas e produzidas.
ü Ler por prazer, ouvir e apreciar a leitura.
ü Aprender a importância da escrita para o ser humano, para o desenvolvimento da civilização e, principalmente como um instrumento histórico.
ü Exercitar a produção e troca de mensagens entre os alunos no meio virtual.
ü Potencializar a colaboração e o intercâmbio de ideias entre os alunos.
ü  Conhecer e explorar os recursos das ferramentas de blogs.
ü  Aprender a criar blogs e ser produtor de conteúdo na Internet.
ü Estimular a autonomia digital dos estudantes, apresentando instrumentos de fácil utilização para consulta, pesquisa e desenvolvimento escolar.
5.    Conteúdos:
ü Produção verbal (atenção, percepção, imaginação e memória).
ü Comunicação e interação social, observando a existência de diferentes modos de falar, em diversas situações de interlocução, diante de diferentes interlocutores.
ü Vocabulário em diferentes contextos (narrações reais, contos de histórias etc).
ü Reconhecimento e distinção de diferentes gêneros textuais, com ênfase no gênero discursivo diário.
ü Leitura e compreensão de diversos textos, com a utilização das diferentes estratégias de decodificação, seleção, antecipação, inferência e verificação.
ü Produção e reprodução de textos escritos, observando a ordem cronológica dos fatos e o assunto tratado.
ü Funcionamento do sistema de escrita alfabética de forma convencional.
ü Produção de textos aproximando-se dos gêneros previamente lidos/trabalhados.
ü Conteúdo e estética textual.
ü Aspectos discursivos e notacionais.
ü Coerência e coesão.
ü Revisão textual.
ü Argumentações sustentadas por reflexões.
ü Meios de comunicação, sua evolução e a forma de utilização: o diário e o blog.
6.                  Metodologia:
Para tal, foi obtida a anuência dos familiares em reunião de pais por ocasião do Projeto, tendo em vista que seriam publicadas fotos das crianças na Internet durante a realização das atividades, bem como das produções realizadas. Socializou-se os objetivos do Projeto, ora sugerido como forma significativa de trabalhar os conceitos necessários para o avanço em habilidades próprias do 4º ano e de oportunizar a Inclusão Digital dos mesmos.
Iniciei o trabalho, com a turma realizando o levantamento dos conhecimentos prévios sobre diário e blog, pesquisa de diários pessoais (de familiares, do próprio aluno, da professora) e de Blogs na internet, utilizando a sala do Proinfo, onde os alunos aprenderam a acessar a internet.
Cada ação, acontecimento ou momento importante na classe ou na escola e atividades interessantes eram registrados pelos alunos individualmente em um caderno próprio que utilizavam como diário pessoal particular, inicialmente sem cobrança ou acompanhamento do que foi registrado. Em um primeiro momento, portanto, o importante era que os alunos encontrassem sentido na escrita de um diário e se apropriassem de mais essa ferramenta da cultura escrita. As atividades também eram fotografadas e as fotos arquivadas.
Posteriormente, os alunos aprenderam a fazer o login do blog da classe, nome do usuário, senha, como postar as fotos arquivadas e suas respectivas legendas e foram convidados a compartilhar os seus textos ou partes do texto e a digitá-los para postagem. Convidados a se divertir, começaram a exercitar a leitura, a escrita, o senso crítico e a familiaridade com a informática.
Passamos, então, a publicar materiais didáticos, socializar as produções dos alunos, divulgar o blog para os pais, que passaram a acompanhar on line as atividades e produções realizadas pelos alunos, pois já estavam cientes do projeto e autorizaram a divulgação de imagem das crianças nas tarefas escolares cotidianas, tornando-se nossos parceiros e colaboradores.
Os alunos passaram a preocupar-se em escrever melhor, para que seus textos fossem publicados, estimulando a autoavaliação. Avançaram consideravelmente na leitura e nas produções textuais.
A página do Blog já existia desde o ano anterior, quando foi trabalhado com outra turma de alunos o Projeto de incentivo ao uso dos computadores e ferramentas do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo). Os alunos se inteiraram do projeto que havia sido realizado,  acessando o blog na sala de informática. A intenção é deixar a página no ar e que, a cada ano, um novo Projeto surja englobando inclusão digital, prática da pesquisa e da escrita com o uso da tecnologia e aulas interativas.
No decorrer do Projeto, realizamos a leitura e interpretação oral e escrita de trecho do livro "O diário escondido de Serafina", de Cristina Porto, realizando o levantamento dos significados da palavra diário, post-scriptum e uso de metáforas.
Apresentei alguns livros consagrados da literatura: Robson Crusoé, de Daniel Defoe, adaptação de Werner Zotz; O diário de Zlata- A vida de uma menina na guerra, de Zlata Filipovic; Diário de uma garota nada popular, de Rachel R. Russel e Nate volta a atacar, de Lincoln Peixe. Durante as leituras, analisamos a diferença entre o diário como relato de experiências diárias, ou seja,  fatos fundados na realidade e registrados de maneira íntima por seus autores, cuja função primária é memorial e os diários ficcionais, como O diário escondido de Serafina.
Os alunos, que já participam do programa de leitura da rede municipal de ensino, foram reunidos em Clubes de Leitura. Cada grupo ficou responsável pela leitura de um livro do gênero discursivo diário e apresentação para a classe do mesmo. Os livros utilizados foram: Serafina- Primeiras histórias, de Cristina Porto; Minha temporada com os pinguins- Um diário Antártico, de Sophie Webb; Diário de Kika, de Monica Dirce de Camargo Coutinho; Tipo assim, Clarice Bean, de Lauren Child; Diário de um banana, de Jeff Kinney.
Passamos então para a produção textual. Os alunos realizaram a reescrita de livros do programa de Leitura: O ouro de Midas, adaptação de Adriana Bernardino e Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Fizeram a revisão dos textos produzidos (coletiva, em duplas e individual) buscando adequar aspectos discursivos e notacionais, ortografia, coesão e coerência, considerando o leitor e o gênero. Em seguida, digitaram e postaram no blog os textos escolhidos pelos alunos.
Para complementar o trabalho, realizei a leitura (por capítulos) do livro “O diário de Anne Frank” e assistimos ao filme. Os alunos se interessaram em pesquisar mais sobre a perseguição nazista aos judeus e a Segunda Guerra Mundial.
Realizamos a leitura compartilhada/colaborativa da reportagem “Escrever um diário melhora a saúde e o bem-estar” (texto retirado do blog: mdemulher), que despertou grande interesse sobre HIV e modos de transmissão do vírus, assunto que foi mencionado na reportagem. Após discussão sobre o assunto, propus a produção, de um diário pessoal individual, de situações significativas do dia-a-dia, de conteúdo personalizado (função social da escrita).
Refletimos sobre bulling e a importância da criação de uma imagem positiva de si mesmo, após assistirmos os filmes Diário de um banana 1e 2.
O trabalho com o blog buscou despertar o gosto pela leitura e escrita e a melhoria na qualidade das produções textuais, nos aspectos discursivos e notacionais. Os alunos  buscaram ganchos nas atividades propostas para abordarem outros temas de interesse para reflexão, discussão, pesquisa na Internet e ampliação de conhecimentos. O blog, gênero eletrônico  que permite a publicação de relatos pessoais ou coletivos serviu como meio de divulgação das atividades escolares e, passamos a utilizá-lo também como Diário de bordo da classe, ou seja,  relato de  nossas experiências com finalidade pública. As atividades foram organizadas em torno de um grupo de gêneros que se relacionam por algumas características que compartilham, de caráter unificador - da ação inicial de pesquisar diários pessoais e blogs até a ação final de transformar o blog da classe em atividade permanente, através da leitura, escrita, análise linguística e oralidade. Pela leitura,  ao promover a aproximação aos gêneros e estimular o prazer pela leitura dos diários, por meio do Clube de leitura temático criado na classe. Pela escrita, ao abordar as características dos gêneros, estudar seus modos de funcionamento e desenhar com os alunos um produto final (o blog) para divulgação das atividades escolares. Neste processo, analisamos a escrita de diários, cuja finalidade é o registro pessoal (a origem dos diários nos livros de cabeceira japoneses), escrita de diários com finalidade literária (aproximando o registro factual da ficção) e escrita com finalidade de divulgação de informações (blog). Pela análise linguística, profundamente ligada à produção escrita, nas atividades de revisão, cujo foco era o trabalho com as convenções do sistema de escrita. Pela oralidade, trabalhada em caráter instrumental, nos inúmeros momentos propiciados pelas trocas de experiências entre os alunos.
7.   Avaliação:
O reconhecimento do trabalho efetivado em um contexto fora do escolar, por pessoas alheias a esta peculiar realidade, se deu através do bom desempenho dos alunos nas atividades propostas, participação e acesso dos pais e comunidade escolar ao blog, reportagem na  Revista “A rede de inclusão digital” e convite para apresentação no Seminário de Encerramento do Programa Algar Educa 2.012, a respeito de Comunidade Virtual.
A avaliação dos alunos se deu de forma processual e contínua, por meio de observação, registros, fotos e produções textuais que deram vida ao nosso blog. E assim fomos, registrando a nossa história.
8.                  Bibliografia:
- SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Referencial Curricular da Educação Básica das Escolas Públicas Municipais de Franca. Franca-SP: 2009.
- KINNEY, Jeff. Diário de um banana.2ª edição. São Paulo:  V & R Editoras, 2012.
- Diário de um banana. Thor Freudenthal. 94min. Fox Filmes, 2010.
- Escrever um diário melhora a saúde e o bem estar. In: Disponível em <http://vilamulher.terra.com.br/escrever-um-diario-melhora-a-saude-e-o-bemestar-9-6415477-126378-pfi-coisasdmenina.html>.
- DIAS, Lia Ribeiro. Educação Compartilhada. A rede de inclusão digital, São Paulo. 4º anuário, p.118-119, 2012-2013.
- FILIPOVIC, Zlata. O Diário de Zlata: a vida de uma menina na guerra. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
- PORTO, Cristina. O diário escondido de Serafina. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2000.
- DEFOE, Daniel. Robson Crusoe. Adaptação Werner Zotz. São Paulo: Scipione, 1985.
- RUSSEL, Rachel Renee. Diário de uma garota nada popular. Verus. vol.3.
- PEIRCE, Lincoln. Nate volta a atacar. 1ª ed. Sextante, 2011.
- PORTO, Cristina. Serafina- Primeiras histórias. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2004
- WEBB, Sophie. Minha temporada com os pinguins. 1ª ed. São Paulo: Globo, 2004.
- COUTINHO, Monica Dirce de Camargo. Diário de Kika. 3ª ed. São Paulo: Formato Editoral, 1997.
- CHILD, Lauren. Tipo assim, Clarice Bean. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2004
- BERNARDINO, Adriana. Contos da Mitologia. Ed. Renovada. São Paulo: FTD, 2007.
- CERVANTES, Miguel de. Dom Quixote.4ª ed. São Paulo: Scipione, 2010.
- FRANK, Anne. O diário de Anne Frank.(adaptação Otto H. Frank e Mirjam Pressler). Editora Record.
- PROINFO: Programa Nacional de Tecnologia Educacional.

- BLOG. In: Disponível em: <http://alunosdos4sanoscaic.blogspot.com.br/search?updated-min=2012-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2013-01-01T00:00:00-08:00&max-results=20>.

Dom Quixote, por Pedro Henrique- 4º "A"

sábado, 6 de julho de 2013

Confabulando com Fábulas: Reescritas realizadas pelos alunos- Programa Ler e Escrever



APRESENTAÇÃO
O presente livro foi confeccionado como conclusão do Projeto “Confabulando com Fábulas” do Programa Ler e escrever e contém algumas das reescritas feitas pelos alunos do 4º ano “A” da E.M.E.B. “Dr. Valeriano Gomes do Nascimento”- CAIC, sob a orientação da professora Priscila de Oliveira Canto Costa.
Durante seu desenvolvimento, realizamos roda de conversa, entrevista com a família, leitura de diversas fábulas, em prosa e em verso, ampliando assim o repertório de fábulas conhecidas, comparação de duas versões de uma mesma fábula, comparação entre fábulas diferentes, produção de novas morais, alteração dos finais das fábulas, transformação de um gênero em outro, interpretação oral e escrita, discurso direto e indireto, características das fábulas, recursos expressivos utilizados na produção de fábulas e produção oral.
Chegamos então ao ponto culminante do trabalho: a reescrita de fábulas. Houve momentos de produção coletiva, em grupos, duplas e individual. Da mesma forma, a revisão dos textos foi realizada em data show pelos alunos, coletivamente, junto com a professora, abordando um aspecto por vez: ortografia, coerência e coesão e estruturação (pontuação, paragrafação, uso de letra maiúscula). Os alunos conseguiram revisar os textos por eles produzidos, com foco nos aspectos discursivos e notacionais e avançara em suas produções.
Foi utilizado pela professora o Esquema de Ações e os Patamares de Aproximação Ortográfica do Programa Algar Educa 2.013, durante as escritas e revisões textuais, que muito contribuíram para o significativo avanço dos alunos em Produção de textos.
Para finalizar, os alunos digitaram as fábulas que não haviam sido corrigidas no data show, pois estas já estavam digitadas e revisadas pelo grupo. Confeccionamos dobraduras e desenhos para ilustrar as histórias e reunimos os textos impressos para a leitura em público e divulgação do nosso trabalho, que para o acesso de todos também estará disponível no blog da classe: http://alunosdos4sanoscaic.blogspot.com.br/2013/07/confabulando-com-fabulas-reescritas.html


 
HABILIDADES E PROCEDIMENTOS- REC 4º ANO

9- Produzir textos escritos procurando adequar aspectos discursivos e notacionais.

  • Empregando, na produção de textos, os aspectos notacionais e discursivos:
*divisão do texto em frases por meio de recursos do sistema de pontuação: maiúscula inicial, ponto final, de exclamação, de interrogação e reticências; organização de frases em parágrafos;
*separação no texto entre discurso direto e indireto e entre turnos do diálogo, utilizando travessão, dois pontos ou aspas;
*indicação, por meio de vírgulas, das listas e das enumerações no texto;
*estabelecimento das regularidades ortográficas (inferências das regras, inclusive as de acentuação) e constatação das irregularidades ortográficas (ausência de regras);
*acentuação das palavras: regras gerais relacionadas à tonicidade;
*organização das ideias de acordo com as características textuais do gênero;
*utilização progressiva de recursos coesivos oferecidos pelo sistema de pontuação e pela introdução de conectivos mais adequados à linguagem escrita, expressões que marcam temporalidade e causalidade, substituições lexicais, manutenção do tempo verbal;
*usando a regência verbal e a concordância verbal e nominal (com ajuda, se necessário).

11- Imprimir qualidade aos textos quanto ao conteúdo e à estética.

  • Utilizando dicionários e outras fontes escritas para resolver dúvidas ortográficas e aquelas de significado.
  • Produzindo textos, utilizando estratégias de escrita: planejando o texto, redigindo rascunhos, revisando e cuidando da apresentação e da pertinência dos assuntos tratados.
*Controlando a legibilidade do escrito

12- Desenvolver atitude crítica em relação à leitura e à produção de textos alheios ou próprios.

  • Analisando (com ajuda, se necessário) a qualidade da produção oral e escrita, alheia e própria, reconhecendo progressivamente a relação entre as condições de produção e o texto decorrente (no que diz respeito tanto à linguagem como à organização do conteúdo).
  • Comparando diferentes registros formais utilizados em diferentes situações comunicativas.
  • Analisando os sentidos atribuídos a um texto nas diferentes leituras individuais e discutindo os elementos do texto que validem ou não essas diferentes atribuições de sentido.
  • Explorando as possibilidades e os recursos da linguagem que se usa para escrever, a partir da observação e de análise de textos, especialmente os bem escritos.
  • Analisando progressivamente as regularidades da escrita:
*derivação das normas ortográficas; dificuldades regulares e irregulares;
*concordância verbal e nominal (e outros que se mostrem necessários a partir das dificuldades de redação).
*relação da acentuação com a tonicidade.
  • Usando o rascunho (esboço, primeira escrita do texto) como produção provisória.
  • Usando a revisão do texto como um espaço privilegiado de articulação das práticas de leitura de produção escrita e de reflexão sobre a língua.
*Relendo cada parte escrita da produção durante o processo de redação.

13- Articular a parte do texto já escrita ao planejamento da parte que ainda vai escrever durante o processo de redação.

*Relendo cada parte escrita da produção de texto, para planejar o que resta escrever, durante o processo de redação.
  • Estruturando mentalmente partes do texto que quer escrever.


 
ÍNDICE
  1. A CAUSA DA CHUVA
AUTORA: BIANCA BEATRIZ ROCHA CAMPOS
ILUSTRAÇÃO: EMERSON FELIPE DOS SANTOS CONCEIÇÃO

  1. O CACHORRO E SUA SOMBRA
AUTORAS: MARIA FERNANDA CARDOSO DE OLIVEIRA E ANA LAURA MARTINS DE MACEDO
ILUSTRAÇÃO: WALACY GOMES OLIVEIRA

  1. O BURRO E O CÃO
AUTORAS: ANA LÍVIA MOREIRA SILVA E MARIA FERNANDA CARDOSO DE OLIVEIRA
ILUSTRAÇÃO: MURILO AUGUSTO DE OLIVEIRA

  1. O GALO QUE LOGROU A RAPOSA
AUTORES: LEONARDO BASTIANINI DOS SANTOS E PEDRO HENRIQUE BORGES
ILUSTRAÇÃO: ANA CAROLINA GARCIA TRISTÃO

  1. O LEÃO E O RATI NHO
AUTORAS: ANA LAURA MARTINS DE MACEDO E BIANCA BEATRIZ ROCHA CAMPOS
ILUSTRAÇÃO: LEONARDO BASTIANINI DOS SANTOS E ANA LÍVIA MOREIRA SILVA

  1. O LOBO E O CORDEIRO
AUTORAS: GABRIELA DA SILVA PEREIRA E MARIA FERNANDA CARDOSO DE OLIVERA
ILUSTRAÇÃO: LUAN PABLO DOS SANTOS MARTINS

  1. O SAPO E O BOI
AUTOR: CLEBER LUIS DE OLIVEIRA- TEXTO COLETIVO
ILUSTRAÇÃO: BIANCA BEATRIZ ROCHA CAMPOS

  1. A RAPOSA E A CEGONHA
AUTORAS: GABRIELA DA SILVA PEREIRA E MARIA EDUARDA CAMPOS PEREIRA
ILUSTRAÇÃO: PEDRO HENRIQUE BORGES
CLEBER LUIS DE OLIVEIRA E CAUANI CARVALHO DA SILVA

  1. A ONÇA DOENTE
AUTOR: EMERSON FELIPE DOS SANTOS CONCEIÇÃO
ILUSTRAÇÃO: ABNER WEVERTON DA SILVA

  1. A TARTARUGA E A LEBRE
AUTORES: ABNER WEVERTON DA SILVA E LARA SILVA ALVES
ILUSTRAÇÃO: ANA LAURA MARTINS DE MACEDO, MARIA EDUARDA CAMPOS PEREIRA E ANA CAROLINA GARCIA TRISTÃO

  1. O RATINHO E O LEÃO
AUTORES: MURILO AUGUSTO DE OLIVEIRA E LUAN PABLO DOS SANTOS MARTINS
ILUSTRAÇÃO: VITOR EDUARDO ANDRADE PARAÍSO

  1. O MACACO E O COELHO
AUTORES: EMILY GOMES DE LIMA E WALACY GOMES OLIVEIRA
ILUSTRAÇÃO: MARIA EDUARDA CAMPOS PEREIRA



  1. A LEBRE E A TARTARUGA
AUTORES: CAUANI CARVALHO DA SILVA E NICOLY KEMILY ALVARENGA
ILUSTRAÇÃO: VITOR EDUARDO ANDRADE, CAIO GABRIEL DE OLIVEIRA E MARIA EDUARDA CAMPOS PEREIRA

  1. A RAPOSA E O CORVO
AUTORES: HEITOR EDUARDO DOS SANTOS BARBOSA E ANA CAROLINA GARCIA TRISTÃO
ILUSTRAÇÃO: LARA SILVA ALVES E ANA CAROLINA GARCIA TRISTÃO

  1. AS FRUTAS DO JABUTI
AUTORAS: ANA CAROLINA GARCIA TRISTÃO E LARA SILVA ALVES
ILUSTRAÇÃO: MURILO AUGUSTO DE OLIVEIRA, LUAN PABLO DOS SANTOS MARTINS E BIANCA BEATRIZ ROCHA CAMPOS

  1. GALO QUE LOGROU A RAPOSA
AUTORES: VITOR EDUARDO ANDRADE PARAÍSO E CAIO GABRIEL DE OLIVEIRA
ILUSTRAÇÃO: GABRIELA DA SILVA PEREIRA E MARIA FERNANDA CARDOSO DE OLIVERA



A causa da chuva
Há muitos e muitos meses, não chovia. Uns diziam que logo ia chover e outros diziam que não ia chover.
Mas não chegaram a uma conclusão.
- Chove só quando a água cai do telhado do meu galinheiro - concluiu a galinha.
- Só chove quando as gotinhas do lago borbulham - disse o sapo.
- Como assim ? - perguntou a lebre - Só chove quando as gotas da árvore cai.
Neste momento começou a chover.
- Eu não disse que só chove quando a água cai do meu galinheiro ? - disse a galinha.
- Como assim ? - tornou a falar a lebre - Vocês estão ficando cegos vocês não veem que as gotas caem das árvores?
Moral:Todos estão errados.
Autora: Bianca Beatriz Rocha Campos 


 
O cachorro e sua sombra
Certo dia, um cachorro estava andando e encontrou uma casa onde estava acontecendo um churrasco e ele acabou roubando uma asinha de frango muito gostosa.
Ele estava andando para casa e encontrou um riacho onde ele viu seu reflexo na água. Ele foi tentar roubar a asinha do cachorro que ele estava vendo , abriu a boca e perdeu o seu pedaço de carne.
Moral: A cobiça não leva a nada.
Autora: Maria Fernanda Cardoso de Oliveira e Ana Laura Martins de Macedo


 
O burro e o cão
O cão todos os dias deitava-se no campo para vigiar e esperar a volta de seu dono.
Ali estavam os patos, as galinhas, os porcos e todos os bichos da casa.
Todos os animais ficavam por ali, mas quando o dono do cão aparecia, só o cão levantava e fazia a festa, abanando o rabo.
João passava a mão na cabeça do cão. O burro olhava triste e pensava: " Ele recebe carinho, meu dono não liga pra mim."
Um dia, quando o dono chegou, o burro foi imitar o cão e derrubou o dono no chão. Ele amarrou o burro na cerca e falou:
- Meu amigo, burro é burro e cão é cão. Um serve para carregar, o outro para vigiar e isso ninguém vai mudar.
Moral: Cada um é o que é.
Autoras: Ana Lívia Moreira Silva e Maria Fernanda Cardoso de Oliveira



O galo que logrou a raposa
Um galo estava vendo uma raposa aproximando-se e pulou numa árvore.
A raposa veio e disse baixo:
- Espere que já te curo - E a raposa falou alto:
- Oi amigo, você sabia que agora todos os animais estão agora namorando até os galos e as raposas. Desce, amigo.
O galo muito esperto falou:
- Olha, vamos esperar os três cachorros que estão vindo ali.
A raposa desesperada falou:
- Mas estou com pressa, amigo coricocó. Tchau.
E lá se foi correndo.
Moral: Contra a esperteza, esperteza e meia.
Autores: Leonardo Bastianini dos Santos e Pedro Henrique Borges.



O leão e o ratinho
Um dia ensolarado, um leão estava dormindo debaixo de uma árvore e alguns ratos passaram nas costas do leão.
O leão acordou e pegou o ratinho pela pata e queria comê-lo, mas o ratinho implorou, e o leão acabou soltando o ratinho.
O ratinho falou:
-Eu ainda vou te pagar um favor.
O leão ficou rindo do ratinho.
Algum tempo depois, o leão ficou em uma armadilha, o ratinho estava passeando por ali e viu o leão preso numa rede e roeu as cordas.
Moral: Na hora da dificuldade é que se conhece um amigo.
Alunas: Ana Laura Martins de Macedo e Bianca Beatriz Rocha Campos




O lobo e o cordeiro
Certa manhã de domingo, um cordeiro estava passeando quando de repente bateu uma sede danada.O cordeiro viu um riacho e foi beber água, logo apareceu um lobo e disse:
- O que faz no meu riacho? -perguntou o lobo - Vou castigá-lo .
- Desculpe majestade deixe-me explicar , estava com sede e achei este riacho.
- O ano passado você falou mau de mim.
- O ano passado eu não estava nascido ainda.
- Então foi seu pai, sua mãe, seus cães, seus pastores, etc.
E assim o lobo levou o cordeiro para a mata e lá o esquartejou.
Moral: Nem sempre o bem vence o mal.
Autoras: Gabriela da Silva Pereira e Maria Fernanda Cardoso de Oliveira


 
O sapo e o boi
Um sapo invejoso que vivia na lagoa vendo um boi que pastava disse;
- Você é muito bonito e elegante.
O boi olhou para o lado e falou:
- Pelo contrário, acho você feio e desajeitado.
O sapo indignado gritou:
- Eu também posso ficar igual a você, se eu quiser. Estufo a barriga e em pouco tempo fico do seu tamanho.
O sapo ficou estufando, estufando...
Os outros sapos ficaram com dó e falavam:
- Você está ficando bobo. Você não vai ficar igual o boi, é impossível.
Mas a vaidade do sapo era tão grande que continuou estufando até estourar.
Aluno: Cleber Luis de Oliveira - Texto Coletivo





A raposa e a cegonha
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa em um prato raso. Claro que a raposa tomou toda sua sopa e a pobre cegonha mal pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada e disse:
- A sopa não estava do teu gosto?
Mas a cegonha não disse nada e que ia retribuir o jantar no dia seguinte.
A raposa chegou lá lambendo os beiços, o jantar veio para a mesa num jarro alto de gargalo estreito. A cegonha bebeu toda a sua sopa. A raposa só teve uma saída: lamber as gotinhas que escorriam no jarro, ela aprendeu muito a lição, andando para casa ela pensou: “Ela foi grosseira comigo,mas fui grosseira com ela primeiro.
Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
Autoras: Gabriela da Silva Pereira e Maria Fernanda Cardoso de Oliveira


 
A onça doente
A onça caiu da árvore e por muitos dias ficou de cama seriamente enferma e como não pudesse caçar padecia fome das negras. Em tais apuros, imaginou um plano.
- Comadre irara- disse ela- Corra o mundo e avise a bicharada que estou à morte. Quero que venham me ver.
A irara correu para avisar a todos para visitá-la e os animais foram vê-la.
Ela queria comer os animais. Comeu todos que a visitou, menos um, o jabuti, que salvou sua pele. Ele percebeu que na toca só haviam pegadas que entravam, não haviam pegadas que saiam e decidiu ir rezar pela onça.
Aluno: Emerson Felipe dos Santos Conceição


 
A tartaruga e a lebre
Um dia a lebre convidou todos para apostar uma corrida e ninguém queria. Só sobrou um animal, a tartaruga. Ela resolveu aceitar a aposta e começou a corrida. A lebre saiu correndo igual um jato e a tartaruga no mesmo passo e a lebre falou:
- Com a demora da tartaruga vou dormir nessa árvore grande.
A tartaruga falou:
- A lebre deve estar na chegada.
Quando a tartaruga viu a lebre pensou: " Será que dá para mim passar na frente?"
A lebre acordou e viu a tartaruga bem na frente e a tartaruga ganhou e fizeram uma festa.
Moral: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.
Autores: Abner Weverton da Silva e Lara Silva Alves



O leão e o ratinho
Um dia o leão estava cansado de tanto caçar. Ele foi descansar debaixo de uma árvore e vieram dez ratinhos que estavam em cima de sua barriga. Ele acordou e nove fugiram e um rainho ficou preso na pata do leão. O ratinho implorou que o leão soltasse ele.
O leão caiu numa armadilha dos caçadores e apareceu o ratinho que roeu as cordas e soltou o leão .
Moral: Na hora da dificuldade é que se conhece um amigo.
Autores: Murilo Augusto de Oliveira e Luan Pablo dos Santos Martins



 
O macaco e o coelho
Um belo dia, o macaco e o coelho combinaram de um caçar as borboletas e o outro caçar as cobras.
O macaco fez uma brincadeira com o coelho, essa brincadeira foi o seguinte:
O macaco fingiu que as orelhas do coelho eram borboletas. O coelho se assustou e falou:
- Espere que te curo.
Depois de muitas horas, o coelho pensou que o rabo do macaco fosse uma cobra. O coelho bateu no rabo do macaco, que num pulo foi parar em uma árvore.
O coelho, com medo que o macaco se vingasse, começou a morar em buracos.
Moral: A vingança nunca é boa.
Alunos: Emily Gomes de Lima e Walacy Gomes Oliveira




 
A lebre e a tartaruga
Um dia a lebre estava dizendo:
- Ninguém ganha de mim na corrida.
A tartaruga veio e a desafiou a uma corrida. A lebre riu até:
- Então vamos nessa corrida logo.
A lebre correu tanto que mais para frente resolveu tirar uma soneca. Ela dormiu tanto que na hora que acordou disse:
- Cadê a tartaruga?
Ela levantou e começou a correr sem parar, mas na hora que viu a tartaruga na linha de chegada nunca mais falou que ninguém ganha dela na corrida.
Moral: Devagar se vai ao longe.
Alunas: Cauani Carvalho da Silva e Nicoly Kemily Alvarenga


 

 
A raposa e o corvo
Um belo dia, um corvo estava em cima de uma árvore com um queijo no bico.
Estava passando uma raposa e viu o corvo com o queijo no seu bico.
A raposa começou a lamber os beiços e falou:
- Que pássaro lindo! Que cor mais linda!
Disse o corvo:
- Para de ser invejosa! Porque não vou te dar o meu queijo,que está delicioso.
A raposa não parava de lamber os beiços de tanta fome, ela não resistiu:
- Você é lindo, você não acredita, mas eu nem ligo.
- Você acha que sou bobo?- Perguntou o corvo.
O corvo deixou o seu queijo cair e a raposa falou:
- Agora eu estou com o queijo.
O corvo falou:
- Me devolve.
- Você não queria me dar, agora eu não dou pra você - concluiu a raposa.
Moral: Cuidado com que muito elogia, senão cai na deles.
Alunos: Ana Carolina Garcia Tristão e Heitor Eduardo dos Santos Barbosa





                                                         As frutas do jabuti
O jabuti queria pegar algumas frutas na árvore porque estava com muita fome e apareceu um macaco e o jabuti perguntou :
            - Como faço para pegar uma fruta na árvore?
O macaco disse que não podia pegar e sugeriu que o jabuti ficasse debaixo de uma árvore e pegasse quando viesse o vento.
O jabuti esperou e começou a ventania e caiu algumas e veio o macaco e o jabuti perguntou:
            - O que está fazendo aqui ?
O macaco respondeu :
           - Estou esperando cair aquelas duas frutas e o jabuti falou:
           - Burro aquilo não são frutos é coco. Ai, ai, ai, nem tudo que balança cai.
Autoras: Ana Carolina Garcia Tristão e Lara Silva Alves


 
O galo que logrou a raposa
Um velho galo matreiro viu que vinha uma raposa e se empoleirou numa árvore.
A raposa chegou e disse:
-Venha cá, que tenho uma novidade: cão e gato, onça e veado, raposa e galinha estão aos beijos, feito namorados. Desça desta árvore para me dar um abraço de paz e amor.
O galo, muito esperto falou:
- Espere que lá vem vindo três cachorros para compartilhar com a gente.
A raposa não quis saber de conversa e foi-se embora.
Moral: O esperto nem sempre vence.
Alunos: Vitor Eduardo Andrade Paraíso e Caio Gabriel de Oliveira

MAKING OFF

Revisão de texto coletiva

Revisão de texto: ortografia e estruturação

Revisão em data show

Revisão em data show

Confecção de dobraduras de animais das  fábulas

Ilustrações

Programa "Ler e escrever"


Trabalhando a apostila do "Ler e escrever"

Reescrita

Digitando os textos produzidos