Sequência de atividades
de leitura e escrita para
as escolas públicas
municipais de Franca/SP.
Livro: O ouro de Midas
Conto da mitologia grega
adaptado por Adriana Bernardino
Editora:FTD
1ª
Etapa
Objetivos:
·
Compartilhar saberes sobre a origem do mundo.
·
Construir representações mentais sobre a origem do
mundo.
Para precisar melhor esses objetivos, eu diria:
“Compartilhar saberes sobre a origem do mundo para propiciar a leitura de obras
da literatura grega”.
Atividades:
1 – Levantamento de
conhecimentos prévios sobre a origem do mundo. O professor faz o registro em
papel craft.
2 – Pesquisa com os
familiares sobre a origem do mundo.
3 – Roda para
socialização da pesquisa.
4 – Confecção de
painéis com a representação das diferentes versões sobre a origem do mundo,
através de desenho, pintura ou recorte e colagem.
5 – Roda de conversa.
A maior parte dos alunos aqui da sala e suas
famílias tem a crença que o mundo foi criado por Deus. E essa crença que foi passada através da religião. Os nossos
avós contaram para nossos pais, nossos pais contaram para nós e nós vamos
contar para outras pessoas. As pessoas inventam
algumas histórias para explicar
as coisas que existem, ou seja, para explicar algo real. Essas histórias surgem da imaginação das pessoas e são contadas de geração em geração. E uma delas é
essa, da explicação da origem do mundo.
Será que crianças de outros lugares pensam
como a maioria de nós sobre a criação do mundo?
Há alguns povos que acreditam que o mundo
foi criado por vários deuses.
Vocês conhecem algum país ou lugar onde as
pessoas acreditam que o mundo foi criado por vários deuses?
Na
Grécia foi assim, explicaram a origem do
mundo com o nascimento dos deuses. Foi desta crença que resultaram as mais
fantásticas histórias já criadas pela imaginação humana e que compuseram a
Mitologia Grega. Olha!!! O ouro de Midas é uma delas e vocês vão conhecer essa
incrível história!!!
6
– Leitura: Gaia
2ª Etapa
Objetivos:
·
Aproximar
os alunos da personagem principal
através da caracterização.
·
Aproximar
os alunos da mitologia grega.
·
Construir
representações mentais.
·
Construir
habilidades de oralidade e leitura.
Atividades
1 – Mostre a capa do livro para a turma,
leve-os a identificar o que é escrita, o que é o nome do livro. Informar aos
alunos que esta história foi criada há muito, muito tempo, da imaginação das
pessoas, portanto não tem um autor definido e que Adriana Bernardino apenas
reescreveu a história que já existia.
2 - Explore as imagens da capa (o que
tem na capa, quem é, o que ele faz, onde mora, quantos anos têm, como ele é,
que tipo de roupas usa, do que ele gosta, do que ele não gosta, etc).
3 – Conforme a turma, poderá ser
construída uma ficha para caracterização
da personagem.
4 – Caracterização da personagem Midas
usando os adereços da “caixa mágica”.
5 – Socialização da caracterização da
personagem.
6 – Deixe que os alunos falem sobre que
história será esta. Você pode anotar em papel craft ou gravar. Depois, você
poderá ler para os alunos ou deixá-los
ouvir a história que pensam que está escrita no livro.
3ª Etapa
Objetivos:
·
Possibilitar
a compreensão da história através do teatro.
·
Aproximar
os alunos ao gênero narrativo.
·
Construir
habilidades de oralidade, leitura e escrita.
·
Construir
representações mentais.
1 - Iniciação da leitura (por trechos),
em voz alta e simultaneamente propondo antecipações, checando com as hipóteses
levantadas pelos alunos.
Ler
de “Midas era um...” até “...Tudo, senhor supremo, tudo em troca de...” Aqui
você interrompe a leitura e pergunta: “ O que acham que Midas pediu a Zeus?”
Ouça as antecipações dos alunos e faça a checagem continuando a leitura até
“...julgar merecedor.”.
2 – Apresente a imagem de Zeus (pode usar
a que vem no livro) aos alunos e leia um pouco sobre esse deus. A imagem de
Zeus pode ficar fixada no mural ou local de fácil acesso para os alunos.
3 – Retome o ponto que você parou e
continue:”...E antes que pudesse terminar seu ritual... “ até “... _Não,
majestade, nada de flores. É...” . Nesse momento pare a leitura em suspense e
pergunte: “O que será que o súdito encontrou?” Deixe que as crianças antecipem
suas hipóteses e depois façam a checagem continuando a leitura até “...se
perdia pelo caminho.”
4.Apresente Sileno para os alunos,
mostre a eles a figura ampliada (pode ser a que vem no livro e leia também o
que vem sobre ele). Faça o mesmo com Dionísio.
5. Retome o ponto em que você parou e
continue a leitura: “...Mas isso...” até “... _ falava o deus, preocupado.”
6. Neste próximo trecho, o professor irá auxiliar os alunos na
compreensão , através de perguntas orais ou possibilitando reconto. Depois de
garantir a compreensão dos alunos, este trecho poderá ser gravado ou escrito em
forma de roteiro ( o professor será o escriba). Nas classes do 2º ano, onde a maior parte dos alunos já estão
alfabetizados, eles próprios poderão
fazer essa escrita (poderá ser em grupos).
Exemplo: Midas estava fazendo oferenda a Zeus.
Súdito o chama.
Conta que achou Sileno caído
no espinheiro.
Midas ordena que socorram
Sileno e cuidem muito bem dele.
Midas alegra-se com a
recompensa que pedirá a Dionísio por ter cuidado do seu protegido Sileno.
Sileno recupera-se e resolve
ir embora.
7. Os alunos, divididos em grupos, vão
organizar a cena e apresentar aos demais. Os alunos, ao final, farão uma
apreciação das cenas. O (a) professor (a) poderá adequar esta atividade de
acordo com a sua turma.
8.Retome a história onde parou e
continue a leitura: “Passados os dez dias,...” até “...gostaria que...” Pare
aqui e pergunte aos alunos: “O que Midas pediu a Dionísio?” Escute as hipóteses
que as crianças anteciparam e depois faça a checagem continuando a leitura até
“...transformou tudo o que pode em ouro.”
9. Retome a leitura onde parou e
continue: “...À noite, entrou no palácio e, cansado, pediu um copo d´ água pois não aguentava mais de sede. Porém,
quando o empregado entregou o copo em suas mãos, ...” Aqui você para e pergunte
aos alunos o que será que aconteceu. Ouça as respostas e faça a checagem
continuando a leitura até “... , resolveu ajudá-lo.”
10. Retome a leitura de onde parou e
leia : “..._ Então, Midas? “ até: “...Troco todo esse poder por”, pare aqui e
pergunte aos alunos: “ Ele troca todo o poder de transformar tudo em ouro por
que?” Espere as respostas e faça a
checagem lendo até o final.
11 – Pode ser feito uma comparação da
história que os alunos imaginaram com a que foi lida.
4ª Etapa
Objetivo
·
Verificar
a compreensão da história lida.
Atividades
1 – Roda de conversa sobre o livro lido
(colocar as impressões).
2 – Em círculo, realizar o reconto da
história. Nesse momento, o (a) professor
(a) poderá auxiliar os alunos com perguntas: Como inicia a história? Em que
lugar e época acontece? Quem são as personagens? Como acabou a história. É
importante que os alunos reconte os fatos numa seqüência que permita a compreensão
da história por outras pessoas. Observe se no reconto os alunos dão indícios de
tempo, espaço e caracterizam as personagens.
É preciso também observar se eles apresentam o desfecho da história
lida.
3 – Registro no Diário de Bordo
(desenho ou escrita).
5ª Etapa
Objetivos
·
Escrever
um novo texto ou parte (introdução, conflito ou desfecho), a partir da história
lida, considerando o mesmo enredo..
·
Construir
habilidades de oralidade, leitura e escrita.
Atividades
1 – Organização das duplas ou grupos produtivos.
2 – Estabelecimento do papel de cada
um. Exemplo: Dupla (um escreve e o outro dita), grupo (escolhe um redator e os
demais ajudam a compor a história).
Observação: Para a Educação Infantil e 1º ano do
Ensino Fundamental fazer texto coletivo (o professor como escriba e as crianças
compõem a história).
3 – Socialização das histórias, caso
seja realizada em duplas ou grupos.
4 - Revisão de texto coletiva, no
aspecto de gênero (para crianças não alfabéticas) e também no aspecto
linguístico (para crianças alfabetizadas).
5 – Escrita de listas:
-
nomes
das flores do jardim de Midas
-
Se você
tivesse o poder de transformar as coisas, o que faria?
-
O que
você pediria a Dionísio?
-
Personagens
da história lida.
6ª Etapa
Objetivo
·
Socializar
a história lida com outros alunos da escola.
Atividades
1 – Contar a história para outra classe:
planejar: como será feito, o dia, o horário, a turma, se vão usar desenhos,
etc. Ensaiar o reconto, até que fique bom, ou seja, quem está ouvindo entenda
bem a história.
2 – Pode ser através da leitura em voz
alta, que também exige preparo, até que fique bom, ou seja, quem está ouvindo
entenda com clareza a história.
Obs: Ver Seqüência
Didática para leitura em Voz
Alta e
dicas para contar histórias.
REESCRITA PRODUZIDA PELOS ALUNOS
O
ouro de Midas
Midas era um rei da
Grécia, muito ambicioso, que governava a cidade de Frigia, uma
cidade muito florida, mas o rei não se importava com a beleza das
flores.
Um dia, fazendo uma
oferenda ao deus Zeus foi interrompido por um servo e ele disse:
- Desculpe interromper
essa hora tão sagrada mas uma coisa muito estranha aconteceu no
jardim.
- Espero que não seja
uma nova flor. Se for uma flor, mando te enforcar! – disse o rei
furioso
Chegando lá se
deparou com Sileno, um alcoólatra, que andava em um burrinho.
Já querendo tirar
proveito da situação, mandou os servos cuidarem de Sileno. Depois
de algum tempo, Sileno agradeceu e quis partir, mas o rei impediu,
dando uma festa que durou dez dias.
Dionizio
procurava Sileno e não o encontrava, procurou em florestas, mares e
oceanos, depois de tanto procurar, o rei o avisou do ocorrido.
Dionizio agradeceu e disse a Midas para pedir qualquer coisa.
Midas respondeu que
queria o dom de transformar qualquer coisa em ouro simplesmente
tocando. Dionizio concedeu o dom.
Depois disso, Midas
não conseguia fazer nada porque tudo virava ouro. Midas pediu a
Dionizio que desfizesse o dom. Dionizio mandou- o lavar a mão no rio
mais próximo.
Midas mandou as
pessoas não falarem a palavra ouro perto dele.
Alunos: Pedro e Willian
O ouro de Midas
Midas era um rei que morava na Grécia, em Frígia, cidade das flores. No palácio havia muitas flores, das quais ele não gostava.
Midas disse:
- Tolice. Ninguém iria me dar uma agulha dourada por 100 flores!
Todas as pessoas admiravam as flores do palácio.
Midas foi fazer uma oferenda a Zeus, ele ofereceu uma ovelha morta em troca de algumas pedras de ouro.
Até que o súdito dele lhe chamou e disse:
-Tem algo no pátio que irá deixar o senhor impressionado!
Quando Midas chegou ao quintal do palácio, achou Sileno caído nos espinhos. Midas o acolheu e mandou os empregados cuidarem de sileno.
E Midas foi pedir a Dionizio que tudo que tocasse viraria ouro e o milagre aconteceu: Midas foim para fora e tocou em uma flor branca e ela se tornou ouro.
Midas não acreditou, mas se arrependeu e disse:
- Não quero mais ter essa maldição.
Dionizio falou:
-Lave as mãos no rio mais próximo.
Midas o obedeceu, foi ao rio e lavou as mãos e a maldição foi retirada.
Midas nunca mais queria ouvir a palavra ouro.
Alunos: Lyniker e Amanda
DOM QUIXOTE DE LA MANCHA
MIGUEL DE CERVANTES
Sequência de atividades
de leitura e escrita para
as escolas públicas
municipais de Franca/SP.
Livro: Dom Quixote
Recontado por
Ilustrado por
Editora:
1ª Etapa
Objetivos:
- Aproximar os alunos do livro através do herói.
- Desenvolver habilidades de leitura.
- Utilizar o teatro como estratégia de leitura.
Atividades:
1 – Exposição com heróis
brasileiros: Airton Senna, Pelé, Daniela Hipólito, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo,
Daiane dos Santos, Diego Hipólito... Deixe exposto as imagens que podem ser de
jornais ou da internet, também material
escrito que fale sobre cada personalidade.
2 – Conversa inicial sobre
as personalidades. É importante que professores e alunos leiam as informações sobre as
personalidades, falem o que sabem sobre elas. Deixe que comentem sobre o que
acharam dos materiais expostos e que falem livremente sobre o assunto.
Informe-lhes que irão começar a leitura de um livro que tem um herói muito
interessante. Pergunte-lhes quais são seus heróis e por que são.
3 – Distribua para cada
aluno uma folha de papel sulfite. Eles deverão dobra-la ao meio e, de um lado
desenhar um herói, do outro lado escrever um pouco sobre ele: seu nome, onde
vive, como se veste, o que faz, por que é um herói.
Quando todos estiver acabado essa
produção, organize um mural expondo todos os heróis da classe. Divida os alunos
em grupos, com no máximo 4 integrantes, dê a seguinte comanda: cada
grupo vai conversar um pouco sobre como é o seu herói e o que faz dele um
herói. Deverão chegar a um consenso e escolher um herói.
4 - Depois de conversarem e escolher um herói, os
grupos deverão fazer uma ficha por escrito desse herói:
Qual
sua arma ou poder?
O
que ele faz para ser um herói?
O
que ele tem de especial?
Suas
características físicas (como ele é?)
Suas
características psicológicas (o que ele faz?)
Ele
tem inimigo? Como é o seu inimigo?
5 – Os grupos deverão
escolher um integrante do grupo para caracterização do herói, usando adereços
da “caixa mágica” (retalhos de tecidos, jornais, tnt, fitas, papéis coloridos,
chapéus, fita crepe, etc). Incentive-os a pensar na voz, na maneira de falar,
no jeito de andar desse herói, como ele se comporta numa situação de perigo, de
que arma dispõe, etc.
Cada grupo deverá apresentar seu
herói para a classe.
2ª Etapa
Objetivo:
- Descobrir o que é um cavaleiro medieval.
Atividades:
1 – Exposição de imagens,
na sala de aula, de cavaleiros medievais, espadas, castelos medievais,
armaduras, etc.
2 – Roda de conversa sobre
a exposição e o que os alunos sabem sobre o assunto.
3 – Leitura do texto: E a
história era assim de Moacyr Scliar.
3ª Etapa
Objetivos:
- Apresentar o livro aos alunos.
- Aproximar os alunos ao personagem principal através da caracterização.
- Desenvolver estratégias de leitura.
Atividades:
1 – Organize uma roda.
Apresente o livro. Explore a capa, apresente-lhes o herói “Dom Quixote”. Diga
que esta é uma história de Miguel de Cervantes, pergunte se alguém já leu outra
história dele, qual? Fale um pouco sobre Cervantes, oriente-se por uma breve
biografia do autor.
Como percebem Dom Quixote? Como é
fisicamente? O que gosta? Do que não gosta? O que faz? Qual sua idade? Que
roupas usa? Quais seus poderes? Quais suas armas?
2 – Organização de pelo menos cinco grupos para que caracterizem Dom
Quixote e depois, façam a apresentação para os demais.
3 – Imagem da página 6.
Pergunte aos alunos o que vêem neta imagem. Agora, peça que imaginem o que
aconteceu antes (anote as antecipações), e como vai terminar a história? (anote
as antecipações).
Organização das cenas para
dramatização: início (antecipações a
partir da cena da página 6), meio que seria a cena da página 6 e o fim (antecipações
a partir da cena da página 6).
4ª Etapa
Objetivos:
- Ler o livro Dom Quixote , contemplando a compreensão.
- Desenvolver estratégias de leitura.
- Construir habilidades de leitura, escrita, oralidade e compreensão.
Atividades:
1 – Inicie a leitura do
livro por capítulos, em voz alta.
Lembre-se que é sempre importante que os alunos acompanhem a
leitura. Após a leitura do primeiro
capítulo faça a verificação das antecipações feitas (a partir da cena da página
6) pelos alunos.
Antes de iniciar a leitura do
próximo capítulo, retome o que os alunos anteciparam. Depois, compare os acontecimentos do que foi lido
com o que imaginaram. Leia o terceiro
capítulo da mesma forma.
2 – Leitura em voz
alta: capítulos 4, 5 , 6, 8, 9, 10, 12,
13, 14, 15 e 16. Sempre verifique a compreensão através de reconto ou perguntas
(oriente-se pelos procedimentos do Clube de Leitura – item Roda de Leitura).
3 – Leitura e
encenação: capítulos 7 e 11. – Iniciação da leitura do capítulo em voz alta e,
simultaneamente, propondo antecipações, checando com as hipóteses levantadas
pelos alunos. Sempre após a leitura, fazer a verificação da compreensão.
Após
a leitura do capítulos, propor que os
alunos, em grupos, escrevam um roteiro e organizem a encenação.
Apresentação
das cenas aos demais. Ao final das apresentações, os alunos farão uma
apreciação das cenas. E, deverão reorganizá-las, onde tiver que melhorar, para
nova apresentação. Após, novas apreciações.
4 - Leitura das imagens: capítulos 17 e 18. Divida a turma em grupos de 6 a 8 pessoas. Providencie as
imagens: páginas 42, 43, 44, 45 e 46. Cole-as em cartolinas e coloque em
exposição na classe. Para direcionar a atividade, faça, por exemplo, as
seguintes perguntas: Quanto à descrição das imagens: Quem aparece nelas?
Como estão vestidos? Tem alguma coisa nas mãos? O que estão fazendo?
O que a imagem representa:Será
que são pessoas que vivem nos dias de hoje? De qual época eles devem ter vindo?
O que está sendo contado nestas imagens?
Deverão dar um título para cada
imagem.
Terminada essa primeira etapa de
exploração das imagens, os grupos escrevem uma história a partir das imagens,
seguindo a seqüência que acharem convenientes.
Socializar as histórias.
Inicie a leitura do capítulo 17 e
depois o 18, durante a leitura, vá comparando
os acontecimentos da história lida com as versões imaginadas pelos grupos.
Obs. : A leitura é feita
capítulo por capítulo obedecendo a seqüência,
ou seja, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
5 – Quando terminar a
leitura do livro, forma-se uma roda para conversar sobre o mesmo e também sobre
o herói Dom Quixote. Depois deste momento, o professor utilizando os mesmos
procedimentos da 3ª etapa, conduz para que os alunos caracterizem o herói de
acordo com características percebidas.
5ª Etapa
Objetivo:
- Conhecer o gênero Contos de Aventura.
- Construir habilidades de leitura, oralidade e compreensão.
Atividades:
1 – O professor, tendo
como base a ficha de caracterização do herói Dom Quixote, conduzirá com a classe a leitura de um conto
de aventura escrito por Moacyr Scliar. Vai anunciar à classe: “Agora vamos
conhecer uma nova aventura do Dom Quixote.”
Solicita que todos leiam (leitura
coletiva/compartilhada) do conto “Uma história de Dom Quixote”. Em seguida peça
que os alunos recontem oralmente a aventura vivida por esse herói.
2 – Veja com os alunos o
que caracteriza Contos de Aventura.
6ª Etapa
Objetivos:
- Produzir contos de aventura.
- Montar um livro de contos de aventura.
- Construir habilidades de leitura e escrita.
Atividades:
1 – Com base nos heróis criados pelos alunos,
criar uma história de aventura que esse herói tenha vivido.
2 – Socialização das
histórias.
3 – Revisão das histórias
tanto no aspecto lingüístico quanto de gênero.
4 – Ilustração das
histórias.
5 – Organização de um
livro com as histórias revisadas e ilustradas.
6 – Escolha do nome e
composição da capa para o livro.
8 – Lançamento do livro de
contos de aventura produzido pelos alunos, com a participação de toda a escola,
família e comunidade, para que os alunos percebam a importância de suas produções
de textos e de suas atividades de leitura . Nesse dia pode-se organizar
apresentações em que os alunos lêem suas histórias ou trechos delas aos
participantes do evento.
Apresentação aos alunos de personalidades brasileiras, que podem ser consideradas super- heróis: Airton Senna, Neymar,Ronaldo, Daniele Hypolito, Pelé e outros |
A maioria dos heróis brasileiros era conhecida dos alunos |
Leitura do livro Dom Quixote |
Sala do Positivo |
Som ambiente e clima de cavalaria |
Leitura da história por capítulos |
Leitura Compartilhada Colaborativa |
Dom Quixote de la Mancha |
Conhecendo um pouquinho sobre Miguel de Cervantes |
Alunos apresentam seus super-heróis |
Alunos escolhem um super -herói por grupo |
Meninas apresentam suas super-heroínas |
Super-heróis masculinos e femininos |
Reescrita:
Dom Quixote
Dom Quixote nasceu na Espanha, em uma cidade chamada Mancha, alguns o chamam de Dom Quixote de la Mancha e outros o chamam de Dom Quixote de Cervantes.
Dom Quixote era um homem solitário que lia muitos livros
de cavaleiros andantes.
Por volta de 1.600 Dom Quixote começou a confundir a realidade com o passado.
Foi ao sótão e armou-se de uma lança de madeira, uma
espada enferrujada e uma armadura de ferro, arrumou-a como deu, depois disto
Dom Quixote montou em seu cavalo Rocinante. Um cavalo esquelético, magricela e
horroroso.
Dom Quixote foi até uma estátua onde foi declarado cavaleiro, dali a pouco viu um fazendeiro com um servo amarrado.
Dom Quixote fez o fazendeiro prometer que pagaria nove meses de sete moedas de cobre. Dom Quixote se afastou e o servo tomou uma surra do fazendeiro.
Dom Quixote continuou vivendo suas aventuras.
Logo após, ele convenceu seu vizinho Sancho Pança a ser seu fiel escudeiro.
Dom Quixote tinha uma amada, Dulcinéia, que era sua amada da imaginação.
Depois, Dom Quixote viveu aventuras de moinhos de vento, mercadores e frades.
Hoje, paramos por aqui, em breve voltarei com mais aventuras de Do Quixote. Aguardem.
Pedro Henrique dos Reis Macedo
Alunos desenham a história de Dom Quixote de la Mancha
Dom Quixote com sua espada
Dom Quixote
Sua amada Dulcinéia
Conhecendo o clássico de Miguel de Cervantes
Sua amada imaginária
Sancho Pança, seu fiel escudeiro
Dom Quixote, o cavaleiro
Dom Quixote
Dom Quixote era um homem que gostava de ler e como fazia pouca coisa, tinha tempo de ler e lia muitos livros, de batalhas de cavaleiros andantes e, de tanto ler, foi misturando as histórias com a realidade, acabando ficando louco. No sótão de sua casa encontrou um armadura de seus avós. Ele desamassou a armadura, colocou-a e foi montar no seu cavalo Rocinante, um cavalo magro e esquelético. Ele foi até os mercadores e se ajoelhou-se e o vendedor disse:
- Você tem algumas moedas? - perguntou o vendedor na esperança de ganhar alguns trocados.
- Não tenho nenhuma moeda.
- Então como vai pagar os seus criados quando pedir um trabalho prestado?
- Não estava no livro que os cavaleiros andantes carregavam moedas.
Ele chamou o seu vizinho para ser seu fiel escudeiro. Dom Quixote falou:
- Vou te dar muitas ilhas,
Sancho Pança disse:
- Sim, eu aceito.
Ele montou no burrico e saiu para as suas aventuras.
Dom Quixote ouviu um grito e pensou que era uma dama em perigo. Quando ele viu que era um camponês ele falou:
- Solte este camponês ou vai se ver comigo.
O patrão do camponês retrucou:
- Senhor, este camponês não trabalha e toda vez me rouba uma ovelha.
Dom Quixote disse:
- Mentira, você está mentindo.- Dom Quixote perguntou para o camponês quanto o patrão lhe devia.
- Ele me deve nove meses de sete moedas de cobre.
- Então pague ele.
- Meu dinheiro não fica comigo, fica em minha casa, venha comigo e eu pagarei você.
- Você jura por todos os cavaleiros eternos?
-Eu juro por todos os cavaleiros.
Assim que dom Quixote se afastou, começou a bater muito no empregado e disse:
- Aonde está seu protetor agora?
Dom Quixote e Sancho Pança saíram para outra jornada e Dom Quixote ficava sonhando com Dulcinéia, os seu grande amor.
Dom Quixote fez uma lança de madeira e viu dois frades e cinco homens acompanhando a carruagem e Dom Quixote disse:
- Olhe Sancho, uma donzela em perigo, vou atacar.
Ele atacou e feriu um deles e Sancho Pança disse para o frade ferido:
- Meu amo derrotou você, então todo o seu dinheiro será meu.
Dom Quixote ia enfiar a espada no homem e a mulher disse:
- Não mate este homem, poupe a vida dele.
- Só se você me falar quando encontrar Dulcinéia.
-Está bem, eu direi quando encontrá-la.
- Está bem assim. - respondeu Dom Quixote e foi embora dali.
Quando estavam andando, viram muitos moinhos de vento e dom Quixote disse:
- Olhe Sancho Pança, gigantes enormes, com braços de grande tamanho, vou combatê-los,
- Meu amo, não são gigantes, são moinhos de vento, meu amo.
Mas ele não quis escutá-lo e atacou. Na hora que enfiou a lança quebrou e voou, seu corpo ficou todo doído e apesar disso, lamentou sobre sua lança.
Rocinante viu três éguas lindas e brancas e ficou se mostrando, mas acabou levando três coices e seu dono apanhou dos viajantes ao tentar atacá-los.
Dom Quixote e Sancho Pança seguiram seus caminhos, juntos.
Alunos desenham a história de Dom Quixote de la Mancha |
Dom Quixote com sua espada |
Dom Quixote |
Sua amada Dulcinéia |
Conhecendo o clássico de Miguel de Cervantes |
Sua amada imaginária |
Sancho Pança, seu fiel escudeiro |
Dom Quixote, o cavaleiro |
Dom Quixote
Dom Quixote era um homem que gostava de ler e como fazia pouca coisa, tinha tempo de ler e lia muitos livros, de batalhas de cavaleiros andantes e, de tanto ler, foi misturando as histórias com a realidade, acabando ficando louco. No sótão de sua casa encontrou um armadura de seus avós. Ele desamassou a armadura, colocou-a e foi montar no seu cavalo Rocinante, um cavalo magro e esquelético. Ele foi até os mercadores e se ajoelhou-se e o vendedor disse:
- Você tem algumas moedas? - perguntou o vendedor na esperança de ganhar alguns trocados.
- Não tenho nenhuma moeda.
- Então como vai pagar os seus criados quando pedir um trabalho prestado?
- Não estava no livro que os cavaleiros andantes carregavam moedas.
Ele chamou o seu vizinho para ser seu fiel escudeiro. Dom Quixote falou:
- Vou te dar muitas ilhas,
Sancho Pança disse:
- Sim, eu aceito.
Ele montou no burrico e saiu para as suas aventuras.
Dom Quixote ouviu um grito e pensou que era uma dama em perigo. Quando ele viu que era um camponês ele falou:
- Solte este camponês ou vai se ver comigo.
O patrão do camponês retrucou:
- Senhor, este camponês não trabalha e toda vez me rouba uma ovelha.
Dom Quixote disse:
- Mentira, você está mentindo.- Dom Quixote perguntou para o camponês quanto o patrão lhe devia.
- Ele me deve nove meses de sete moedas de cobre.
- Então pague ele.
- Meu dinheiro não fica comigo, fica em minha casa, venha comigo e eu pagarei você.
- Você jura por todos os cavaleiros eternos?
-Eu juro por todos os cavaleiros.
Assim que dom Quixote se afastou, começou a bater muito no empregado e disse:
- Aonde está seu protetor agora?
Dom Quixote e Sancho Pança saíram para outra jornada e Dom Quixote ficava sonhando com Dulcinéia, os seu grande amor.
Dom Quixote fez uma lança de madeira e viu dois frades e cinco homens acompanhando a carruagem e Dom Quixote disse:
- Olhe Sancho, uma donzela em perigo, vou atacar.
Ele atacou e feriu um deles e Sancho Pança disse para o frade ferido:
- Meu amo derrotou você, então todo o seu dinheiro será meu.
Dom Quixote ia enfiar a espada no homem e a mulher disse:
- Não mate este homem, poupe a vida dele.
- Só se você me falar quando encontrar Dulcinéia.
-Está bem, eu direi quando encontrá-la.
- Está bem assim. - respondeu Dom Quixote e foi embora dali.
Quando estavam andando, viram muitos moinhos de vento e dom Quixote disse:
- Olhe Sancho Pança, gigantes enormes, com braços de grande tamanho, vou combatê-los,
- Meu amo, não são gigantes, são moinhos de vento, meu amo.
Mas ele não quis escutá-lo e atacou. Na hora que enfiou a lança quebrou e voou, seu corpo ficou todo doído e apesar disso, lamentou sobre sua lança.
Rocinante viu três éguas lindas e brancas e ficou se mostrando, mas acabou levando três coices e seu dono apanhou dos viajantes ao tentar atacá-los.
Dom Quixote e Sancho Pança seguiram seus caminhos, juntos.
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