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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Programa de leitura: O ouro de Midas e Dom Quixote

 Sequência de atividades de leitura  e escrita  para
as escolas públicas municipais de Franca/SP.
Livro: O ouro de Midas
Conto da mitologia grega adaptado por Adriana Bernardino
Editora:FTD

1ª Etapa
Objetivos:
·         Compartilhar saberes sobre a origem do mundo.
·         Construir representações mentais sobre a origem do mundo.
Para precisar melhor esses objetivos, eu diria: “Compartilhar saberes sobre a origem do mundo para propiciar a leitura de obras da literatura grega”.

Atividades:
1 – Levantamento de conhecimentos prévios sobre a origem do mundo. O professor faz o registro em papel craft.
2 – Pesquisa com os familiares sobre a origem do mundo.
3 – Roda para socialização da pesquisa.
4 – Confecção de painéis com a representação das diferentes versões sobre a origem do mundo, através de desenho, pintura ou recorte e colagem.
5 – Roda de conversa.
A maior parte dos alunos aqui da sala e suas famílias tem a crença que o mundo foi criado por Deus. E essa crença que  foi passada através da religião. Os nossos avós contaram para nossos pais, nossos pais contaram para nós e nós vamos contar para outras pessoas. As pessoas inventam  algumas histórias para    explicar as coisas que existem, ou seja, para explicar algo   real. Essas histórias  surgem da imaginação das pessoas  e são contadas de geração em geração. E uma delas é essa, da explicação da origem do mundo.
Será que crianças de outros lugares pensam como a maioria de nós sobre a criação do mundo?
Há alguns povos que acreditam que o mundo foi criado por vários deuses.
Vocês conhecem algum país ou lugar onde as pessoas acreditam que o mundo foi criado por vários deuses? 
Na Grécia foi assim,  explicaram a origem do mundo com o nascimento dos deuses. Foi desta crença que resultaram as mais fantásticas histórias já criadas pela imaginação humana e que compuseram a Mitologia Grega. Olha!!! O ouro de Midas é uma delas e vocês vão conhecer essa incrível história!!!
6 – Leitura: Gaia
2ª Etapa
Objetivos:
·         Aproximar os alunos da personagem  principal através da caracterização.
·         Aproximar os alunos da mitologia grega.
·         Construir representações mentais.
·         Construir habilidades de oralidade e leitura.

Atividades

1 – Mostre a capa do livro para a turma, leve-os a identificar o que é escrita, o que é o nome do livro. Informar aos alunos que esta história foi criada há muito, muito tempo, da imaginação das pessoas, portanto não tem um autor definido e que Adriana Bernardino apenas reescreveu a história que já existia.
2 - Explore as imagens da capa (o que tem na capa, quem é, o que ele faz, onde mora, quantos anos têm, como ele é, que tipo de roupas usa, do que ele gosta, do que ele não gosta, etc).
3 – Conforme a turma, poderá ser construída  uma ficha para caracterização da personagem.
4 – Caracterização da personagem Midas usando os adereços da “caixa mágica”.
5 – Socialização da caracterização da personagem.
6 – Deixe que os alunos falem sobre que história será esta. Você pode anotar em papel craft ou gravar. Depois, você poderá ler para os alunos ou   deixá-los ouvir a história que pensam que está escrita no livro.
3ª Etapa
Objetivos:
·         Possibilitar a compreensão da história através do teatro.
·         Aproximar os alunos ao gênero narrativo.
·         Construir habilidades de oralidade, leitura e escrita.
·         Construir representações mentais.
1 - Iniciação da leitura (por trechos), em voz alta e simultaneamente propondo antecipações, checando com as hipóteses levantadas pelos alunos.
Ler de “Midas era um...” até “...Tudo, senhor supremo, tudo em troca de...” Aqui você interrompe a leitura e pergunta: “ O que acham que Midas pediu a Zeus?” Ouça as antecipações dos alunos e faça a checagem continuando a leitura até “...julgar merecedor.”.
2 – Apresente a imagem de Zeus (pode usar a que vem no livro) aos alunos e leia um pouco sobre esse deus. A imagem de Zeus pode ficar fixada no mural ou local de fácil acesso para os alunos.
3 – Retome o ponto que você parou e continue:”...E antes que pudesse terminar seu ritual... “ até “... _Não, majestade, nada de flores. É...” . Nesse momento pare a leitura em suspense e pergunte: “O que será que o súdito encontrou?” Deixe que as crianças antecipem suas hipóteses e depois façam a checagem continuando a leitura até “...se perdia pelo caminho.”
4.Apresente Sileno para os alunos, mostre a eles a figura ampliada (pode ser a que vem no livro e leia também o que vem sobre ele). Faça o mesmo com Dionísio.
5. Retome o ponto em que você parou e continue a leitura: “...Mas isso...” até “... _ falava o deus, preocupado.”
6. Neste próximo trecho, o professor irá auxiliar os alunos na compreensão , através de perguntas orais ou possibilitando reconto. Depois de garantir a compreensão dos alunos, este trecho poderá ser gravado ou escrito em forma de roteiro ( o professor será o escriba). Nas classes do 2º ano,  onde a maior parte dos alunos já estão alfabetizados, eles próprios  poderão fazer essa escrita (poderá ser em grupos). 
Exemplo: Midas estava fazendo oferenda a Zeus.
                 Súdito o chama.
                 Conta que achou Sileno caído no espinheiro.
                 Midas ordena que socorram Sileno e cuidem muito bem dele.
                 Midas alegra-se com a recompensa que pedirá a Dionísio por ter cuidado do seu protegido Sileno.
                 Sileno recupera-se e resolve ir embora.
7. Os alunos, divididos em grupos, vão organizar a cena e apresentar aos demais. Os alunos, ao final, farão uma apreciação das cenas. O (a) professor (a) poderá adequar esta atividade de acordo com a sua turma.
8.Retome a história onde parou e continue a leitura: “Passados os dez dias,...” até “...gostaria que...” Pare aqui e pergunte aos alunos: “O que Midas pediu a Dionísio?” Escute as hipóteses que as crianças anteciparam e depois faça a checagem continuando a leitura até “...transformou tudo o que pode em ouro.”
9. Retome a leitura onde parou e continue: “...À noite, entrou no palácio e, cansado, pediu um copo d´ água  pois não aguentava mais de sede. Porém, quando o empregado entregou o copo em suas mãos, ...” Aqui você para e pergunte aos alunos o que será que aconteceu. Ouça as respostas e faça a checagem continuando a leitura até “... , resolveu ajudá-lo.”
10. Retome a leitura de onde parou e leia : “..._ Então, Midas? “ até: “...Troco todo esse poder por”, pare aqui e pergunte aos alunos: “ Ele troca todo o poder de transformar tudo em ouro por que?”  Espere as respostas e faça a checagem lendo até o final.
11 – Pode ser feito uma comparação da história  que os alunos imaginaram  com a que foi lida.
4ª Etapa
Objetivo
·         Verificar a compreensão da história lida.

Atividades

1 – Roda de conversa sobre o livro lido (colocar as impressões).
2 – Em círculo, realizar o reconto da história. Nesse momento, o (a)  professor (a) poderá auxiliar os alunos com perguntas: Como inicia a história? Em que lugar e época acontece? Quem são as personagens? Como acabou a história. É importante que os alunos reconte os fatos numa seqüência que permita a compreensão da história por outras pessoas. Observe se no reconto os alunos dão indícios de tempo, espaço e caracterizam as personagens.  É preciso também observar se eles apresentam o desfecho da história lida.
3 – Registro no Diário de Bordo (desenho ou escrita).
5ª Etapa
Objetivos
·         Escrever um novo texto ou parte (introdução, conflito ou desfecho), a partir da história lida, considerando o mesmo enredo..
·         Construir habilidades de oralidade, leitura e escrita.

Atividades

1 – Organização das duplas ou grupos produtivos.
2 – Estabelecimento do papel de cada um. Exemplo: Dupla (um escreve e o outro dita), grupo (escolhe um redator e os demais ajudam a compor a história).
Observação: Para a Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental fazer texto coletivo (o professor como escriba e as crianças compõem  a história).
3 – Socialização das histórias, caso seja realizada em duplas ou grupos.
4 - Revisão de texto coletiva, no aspecto de gênero (para crianças não alfabéticas) e também no aspecto linguístico (para crianças alfabetizadas).
5 – Escrita de listas:
-          nomes das flores do jardim de Midas
-          Se você tivesse o poder de transformar as coisas, o que faria?
-          O que você pediria a Dionísio?  
-          Personagens da história lida.
6ª Etapa

Objetivo

·         Socializar a história lida com outros alunos da escola.

Atividades

1 – Contar a história para outra classe: planejar: como será feito, o dia, o horário, a turma, se vão usar desenhos, etc. Ensaiar o reconto, até que fique bom, ou seja, quem está ouvindo entenda bem  a história.
2 – Pode ser através da leitura em voz alta, que também exige preparo, até que fique bom, ou seja, quem está ouvindo entenda com clareza a história.
Obs: Ver  Seqüência Didática para leitura em Voz Alta e dicas para contar histórias.
  

 REESCRITA PRODUZIDA PELOS ALUNOS



O ouro de Midas

Midas era um rei da Grécia, muito ambicioso, que governava a cidade de Frigia, uma cidade muito florida, mas o rei não se importava com a beleza das flores.
Um dia, fazendo uma oferenda ao deus Zeus foi interrompido por um servo e ele disse:
- Desculpe interromper essa hora tão sagrada mas uma coisa muito estranha aconteceu no jardim.
- Espero que não seja uma nova flor. Se for uma flor, mando te enforcar! – disse o rei furioso
Chegando lá se deparou com Sileno, um alcoólatra, que andava em um burrinho.
Já querendo tirar proveito da situação, mandou os servos cuidarem de Sileno. Depois de algum tempo, Sileno agradeceu e quis partir, mas o rei impediu, dando uma festa que durou dez dias.
Dionizio procurava Sileno e não o encontrava, procurou em florestas, mares e oceanos, depois de tanto procurar, o rei o avisou do ocorrido. Dionizio agradeceu e disse a Midas para pedir qualquer coisa.
Midas respondeu que queria o dom de transformar qualquer coisa em ouro simplesmente tocando. Dionizio concedeu o dom.
Depois disso, Midas não conseguia fazer nada porque tudo virava ouro. Midas pediu a Dionizio que desfizesse o dom. Dionizio mandou- o lavar a mão no rio mais próximo.
Midas mandou as pessoas não falarem a palavra ouro perto dele.

Alunos: Pedro e Willian


O ouro de Midas 

Midas era um rei que morava na Grécia, em Frígia, cidade das flores. No palácio havia muitas flores,  das quais ele não gostava.
Midas disse:
- Tolice. Ninguém iria me dar uma agulha dourada por 100 flores!
Todas as pessoas admiravam as flores do palácio.
Midas foi fazer uma oferenda a Zeus, ele ofereceu uma ovelha morta em troca de algumas pedras de ouro.
Até que o súdito dele lhe chamou e disse:
-Tem algo no pátio que irá deixar o senhor impressionado!
Quando Midas chegou ao quintal do palácio, achou Sileno caído nos espinhos. Midas o acolheu e mandou os empregados cuidarem de sileno.
E Midas foi pedir a Dionizio que tudo que tocasse viraria ouro e o milagre aconteceu: Midas foim para fora e tocou em uma flor branca e ela se tornou ouro.
Midas não acreditou, mas se arrependeu e disse:
- Não quero mais ter essa maldição.
Dionizio falou:
-Lave as mãos no rio mais próximo.
Midas o obedeceu, foi ao rio e lavou as mãos e a maldição foi retirada. 
Midas nunca mais queria ouvir a palavra ouro.

Alunos: Lyniker e Amanda  



DOM QUIXOTE DE LA MANCHA
MIGUEL DE CERVANTES  



Sequência de atividades de leitura  e escrita  para
as escolas públicas municipais de Franca/SP.
Livro: Dom Quixote
Recontado por
Ilustrado por
Editora:

1ª Etapa
Objetivos:
  • Aproximar os alunos do livro através do herói.
  • Desenvolver habilidades de leitura.
  • Utilizar o teatro como estratégia de leitura.
Atividades:
1 – Exposição com heróis brasileiros: Airton Senna, Pelé, Daniela Hipólito, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Daiane dos Santos, Diego Hipólito... Deixe exposto as imagens que podem ser de jornais ou  da internet, também material escrito que fale sobre cada personalidade.
2 – Conversa inicial sobre as personalidades. É importante que professores e  alunos leiam as informações sobre as personalidades, falem o que sabem sobre elas. Deixe que comentem sobre o que acharam dos materiais expostos e que falem livremente sobre o assunto. Informe-lhes que irão começar a leitura de um livro que tem um herói muito interessante. Pergunte-lhes quais são seus heróis e por que são.
3 – Distribua para cada aluno uma folha de papel sulfite. Eles deverão dobra-la ao meio e, de um lado desenhar um herói, do outro lado escrever um pouco sobre ele: seu nome, onde vive, como se veste, o que faz, por que é um herói.
Quando todos estiver acabado essa produção, organize um mural expondo todos os heróis da classe. Divida os alunos em  grupos, com no máximo 4  integrantes, dê a seguinte comanda: cada grupo vai conversar um pouco sobre como é o seu herói e o que faz dele um herói. Deverão chegar a um consenso e escolher um herói.
4 -  Depois de conversarem e escolher um herói, os grupos deverão fazer uma ficha por escrito desse herói:
            Qual sua arma ou poder?
            O que ele faz para ser um herói?
            O que ele tem de especial?
            Suas características físicas (como ele é?)
            Suas características psicológicas (o que ele faz?)
            Ele tem inimigo? Como é o seu inimigo? 
5 – Os grupos deverão escolher um integrante do grupo para caracterização do herói, usando adereços da “caixa mágica” (retalhos de tecidos, jornais, tnt, fitas, papéis coloridos, chapéus, fita crepe, etc). Incentive-os a pensar na voz, na maneira de falar, no jeito de andar desse herói, como ele se comporta numa situação de perigo, de que arma dispõe, etc.
Cada grupo deverá apresentar seu herói para a classe.

2ª Etapa
Objetivo:
  • Descobrir o que é um cavaleiro medieval.
Atividades:
1 – Exposição de imagens, na sala de aula, de cavaleiros medievais, espadas, castelos medievais, armaduras, etc.
2 – Roda de conversa sobre a exposição e o que os alunos sabem sobre o assunto.
3 – Leitura do texto: E a história era assim de Moacyr Scliar.

3ª Etapa
Objetivos:
  • Apresentar o livro aos alunos.
  • Aproximar os alunos ao personagem principal através da caracterização.
  • Desenvolver estratégias de leitura.
Atividades:
1 – Organize uma roda. Apresente o livro. Explore a capa, apresente-lhes o herói “Dom Quixote”. Diga que esta é uma história de Miguel de Cervantes, pergunte se alguém já leu outra história dele, qual? Fale um pouco sobre Cervantes, oriente-se por uma breve biografia do autor.
Como percebem Dom Quixote? Como é fisicamente? O que gosta? Do que não gosta? O que faz? Qual sua idade? Que roupas usa? Quais seus poderes? Quais suas armas?
2 – Organização de pelo menos cinco grupos para que caracterizem Dom Quixote e depois, façam a apresentação para os demais.
3 – Imagem da página 6. Pergunte aos alunos o que vêem neta imagem. Agora, peça que imaginem o que aconteceu antes (anote as antecipações), e como vai terminar a história? (anote as antecipações).
Organização das cenas para dramatização:  início (antecipações a partir da cena da página 6), meio que seria a cena da página 6 e o fim (antecipações a partir da cena  da página 6).

4ª Etapa
Objetivos:
  • Ler o livro Dom Quixote , contemplando a compreensão.
  • Desenvolver estratégias de leitura.
  • Construir habilidades de leitura, escrita, oralidade e compreensão.
Atividades:
1 – Inicie a leitura do livro por capítulos, em voz alta.  Lembre-se que é sempre importante que os alunos acompanhem a leitura.  Após a leitura do primeiro capítulo faça a verificação das antecipações feitas (a partir da cena da página 6) pelos alunos.
Antes de iniciar a leitura do próximo capítulo, retome o que os alunos anteciparam. Depois,   compare os acontecimentos do que foi lido com o que imaginaram.  Leia o terceiro capítulo da mesma forma.
2 – Leitura em voz alta:  capítulos 4, 5 , 6, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15 e 16. Sempre verifique a compreensão através de reconto ou perguntas (oriente-se pelos procedimentos do Clube de Leitura – item Roda de Leitura).
3 – Leitura e encenação:  capítulos 7 e 11. Iniciação da leitura do capítulo em voz alta e, simultaneamente, propondo antecipações, checando com as hipóteses levantadas pelos alunos. Sempre após a leitura, fazer a verificação da compreensão.
Após a leitura  do capítulos, propor que os alunos, em grupos, escrevam um roteiro e organizem a encenação.
Apresentação das cenas aos demais. Ao final das apresentações, os alunos farão uma apreciação das cenas. E, deverão reorganizá-las, onde tiver que melhorar, para nova apresentação. Após, novas apreciações.
4 -  Leitura das imagens: capítulos 17 e 18.  Divida a turma em grupos de 6 a 8 pessoas. Providencie as imagens: páginas 42, 43, 44, 45 e 46. Cole-as em cartolinas e coloque em exposição na classe. Para direcionar a atividade, faça, por exemplo, as seguintes perguntas: Quanto à descrição das imagens: Quem aparece nelas? Como estão vestidos? Tem alguma coisa nas mãos? O que estão fazendo? 
O que a imagem representa:Será que são pessoas que vivem nos dias de hoje? De qual época eles devem ter vindo? O que está sendo contado nestas imagens?
Deverão dar um título para cada imagem.
Terminada essa primeira etapa de exploração das imagens, os grupos escrevem uma história a partir das imagens, seguindo a seqüência que acharem convenientes.
Socializar as histórias.
Inicie a leitura do capítulo 17 e depois o 18,  durante a leitura, vá comparando os acontecimentos da história lida com as versões imaginadas pelos grupos.
Obs. : A leitura é feita capítulo por capítulo obedecendo a seqüência,  ou seja, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
5 – Quando terminar a leitura do livro, forma-se uma roda para conversar sobre o mesmo e também sobre o herói Dom Quixote. Depois deste momento, o professor utilizando os mesmos procedimentos da 3ª etapa, conduz para que os alunos caracterizem o herói de acordo com características percebidas.

5ª Etapa
Objetivo:
  • Conhecer o gênero Contos de Aventura.
  • Construir habilidades de leitura, oralidade e compreensão.
Atividades:
1 – O professor, tendo como base a ficha de caracterização do herói Dom Quixote,  conduzirá com a classe a leitura de um conto de aventura escrito por Moacyr Scliar. Vai anunciar à classe: “Agora vamos conhecer uma nova aventura do Dom Quixote.”
Solicita que todos leiam (leitura coletiva/compartilhada) do conto “Uma história de Dom Quixote”. Em seguida peça que os alunos recontem oralmente a aventura vivida por esse herói.
2 – Veja com os alunos o que caracteriza Contos de Aventura.

6ª Etapa
Objetivos:
  • Produzir contos de aventura.
  • Montar um livro de contos  de aventura.
  • Construir habilidades de leitura e escrita.
Atividades:
1 –  Com base nos heróis criados pelos alunos, criar uma história de aventura que esse herói tenha vivido.
2 – Socialização das histórias.
3 – Revisão das histórias tanto no aspecto lingüístico quanto de gênero.
4 – Ilustração das histórias.
5 – Organização de um livro com as histórias revisadas e ilustradas.
6 – Escolha do nome e composição da capa  para o livro.
8 – Lançamento do livro de contos de aventura produzido pelos alunos, com a participação de toda a escola, família e comunidade, para que os alunos percebam a importância de suas produções de textos e de suas atividades de leitura . Nesse dia pode-se organizar apresentações em que os alunos lêem suas histórias ou trechos delas aos participantes do evento.




Apresentação aos alunos de personalidades brasileiras, que podem ser consideradas super- heróis: Airton Senna, Neymar,Ronaldo, Daniele Hypolito, Pelé e outros

A maioria dos heróis brasileiros era conhecida dos alunos
Leitura do livro Dom Quixote

Sala do Positivo

Som ambiente e clima de cavalaria

Leitura da história por capítulos

Leitura Compartilhada Colaborativa

Dom Quixote de la Mancha

Conhecendo um pouquinho sobre Miguel de Cervantes

Alunos apresentam seus super-heróis

Alunos escolhem um super -herói por grupo

Meninas apresentam suas super-heroínas

Super-heróis masculinos e femininos
 
  


Reescrita: Dom Quixote

Dom Quixote nasceu na Espanha, em uma cidade chamada Mancha, alguns o chamam de Dom Quixote de la Mancha e outros o chamam de Dom Quixote de Cervantes.


Dom Quixote era um homem solitário que lia muitos livros de cavaleiros andantes. 

Por volta de 1.600 Dom Quixote começou a confundir a realidade com o passado.


Foi ao sótão e armou-se de uma lança de madeira, uma espada enferrujada e uma armadura de ferro, arrumou-a como deu, depois disto Dom Quixote montou em seu cavalo Rocinante. Um cavalo esquelético, magricela e horroroso.

Dom Quixote foi até uma estátua onde foi declarado cavaleiro, dali a pouco viu um fazendeiro com um servo amarrado. 

Dom Quixote fez o fazendeiro prometer que pagaria nove meses de sete moedas de cobre. Dom Quixote se afastou e o servo tomou uma surra do fazendeiro.

Dom Quixote continuou vivendo suas aventuras.

Logo após, ele convenceu seu vizinho Sancho Pança a ser seu fiel escudeiro.

Dom Quixote tinha uma amada, Dulcinéia, que era sua amada da imaginação.

Depois, Dom Quixote viveu aventuras de moinhos de vento, mercadores e frades.

Hoje, paramos por aqui, em breve voltarei com mais aventuras de Do Quixote. Aguardem.

Pedro Henrique dos Reis Macedo 




 
Alunos desenham a história de Dom Quixote de la Mancha







Dom Quixote com sua espada
Dom Quixote


Sua amada Dulcinéia


Conhecendo o clássico de Miguel de Cervantes

Sua amada imaginária


Sancho Pança, seu fiel escudeiro

Dom Quixote, o cavaleiro




Dom    Quixote


Dom Quixote era um homem que gostava de ler e como fazia pouca coisa,  tinha tempo de ler e lia  muitos livros, de batalhas de cavaleiros andantes e, de tanto ler, foi misturando as histórias com a realidade, acabando ficando louco. No sótão de sua casa encontrou um armadura de seus avós. Ele desamassou a armadura, colocou-a e foi montar no seu cavalo Rocinante, um cavalo magro e esquelético. Ele foi até os mercadores e se ajoelhou-se e o vendedor disse:
- Você tem algumas moedas? - perguntou o vendedor na esperança de ganhar alguns trocados.
- Não tenho nenhuma moeda.
- Então como vai pagar os seus criados quando pedir um trabalho prestado?
- Não estava no livro  que os cavaleiros andantes carregavam moedas.
Ele chamou o seu vizinho para ser seu fiel escudeiro. Dom Quixote falou:
- Vou te dar muitas ilhas,
Sancho Pança disse:
- Sim, eu aceito.
Ele montou no burrico e saiu para as suas aventuras.
Dom Quixote ouviu um grito e pensou que era uma dama em perigo. Quando ele viu que era um camponês ele falou:
- Solte este camponês ou vai se ver comigo.
O patrão do camponês retrucou:
- Senhor, este camponês não trabalha e toda vez me rouba uma ovelha.
Dom Quixote disse:
- Mentira, você está mentindo.- Dom Quixote perguntou para o camponês quanto o patrão lhe devia.
- Ele me deve nove meses de sete moedas de cobre.
- Então pague ele.
- Meu dinheiro não fica comigo, fica em minha casa, venha comigo e eu pagarei você.
- Você jura por todos os cavaleiros eternos?
-Eu juro por todos os cavaleiros.
Assim que dom Quixote se afastou, começou a bater muito no empregado e disse:
- Aonde está seu protetor agora?
Dom Quixote e Sancho Pança saíram para outra jornada e Dom Quixote ficava sonhando com Dulcinéia, os seu grande amor.
Dom Quixote fez uma lança de madeira e viu dois frades e cinco homens acompanhando a carruagem e Dom Quixote disse:
- Olhe Sancho, uma donzela em perigo, vou atacar.
Ele atacou e feriu um deles e Sancho Pança disse para o frade ferido:
- Meu amo derrotou você, então todo o seu dinheiro será meu. 
Dom Quixote ia enfiar a espada no homem e a mulher disse:
- Não mate este homem, poupe a vida dele.
- Só se você me falar quando encontrar Dulcinéia.
-Está bem, eu direi quando encontrá-la.
- Está bem assim. - respondeu Dom Quixote e foi embora dali.
Quando estavam andando, viram muitos moinhos de vento e dom Quixote disse:
- Olhe Sancho Pança, gigantes enormes, com braços de grande tamanho, vou combatê-los,
- Meu amo, não são gigantes, são moinhos de vento, meu amo.
Mas ele não quis escutá-lo e atacou. Na hora que enfiou a lança quebrou e voou, seu corpo ficou todo doído e apesar disso, lamentou sobre sua lança.
Rocinante viu três éguas lindas e brancas e ficou se mostrando, mas acabou levando três coices e seu dono apanhou dos viajantes ao tentar atacá-los.
Dom Quixote e Sancho Pança seguiram seus caminhos, juntos.

 


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