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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Jornal SuperAção- 4ª Edição- 4º ano 2.016

Editorial
Visando formar leitores plenos, usuários competentes da leitura e da escrita em diferentes esferas e participantes da cultura escrita, foi trabalhado o projeto didático “Confabulando com fábulas” e a sequência didática “Produção e destino do lixo” voltada para a produção de resumos, do Programa Ler e Escrever do 4º ano do Estado de São Paulo. A parceria com Comunicação e Cultura permitiu mais uma vez que a prática se desse de maneira inovadora, contribuindo para aprendizagens significativas e motivadoras. É com grande alegria e orgulho que apresento a todos a 4ª edição do Jornal SuperAção. Boa leitura!
Priscila de Oliveira Canto Costa
 
O rato silvestre e o rato caseiro
Em um belo dia de primavera, um rato silvestre convidou seu amigo, o rato caseiro, para um jantar. Chegando no campo a mesa já estava pronta. Estava na mesa para comer ervilhas, trigo, leite e queijo.
Enquanto comiam o caseiro dizia:
-Sabe meu amigo, você leva uma vida de formiga. Que tal ir um dia na minha casa?
No dia seguinte o rato silvestre foi na casa do rato caseiro para almoçar. Havia na mesa: queijo, leite, ervilha, batata e pipoca. Quando iam começar a comer uma pessoa entrou pela porta de madeira que fazia  um rangido assustador.
E os pobres ratos ficaram cada vez mais assustados, só a noite que o rato silvestre conseguiu voltar para casa.
Moral: É melhor viver na pobreza ao invés de viver na riqueza assustado.
Alunas: Yasmin Rodrigues Marques e Carolina Tomain Marcelo
 
O corvo e a raposa
Um dia o corvo sorrateiro surrupiou um queijo e uma raposa viu o corvo com o queijo no bico. Então teve a ideia sensacional:
- Se eu falar que ele tem um belo canto, ele vai abrir o bico e o queijo irá cair.
Então ela foi até o corvo e falou:
- Corvo, que lindo o seu bico, que lindo seu porte, você poderia cantar para mim? Porque você canta muito bem.
O corvo elogiado abriu o bico para cantar e o queijo caiu na boca da raposa.
Moral: Os elogios exagerados são suspeitos.
Alunos: Erik Alessandro Cintra e Marcos Vinícius Reis Vieira
 
A cadela que carregava carne
Uma cadela estava atravessando um rio, com uma carne na boca e avistou sua própria imagem com uma carne maior na boca.
Ela largou seu pedaço de carne e deixou cair. Pulou para dentro do rio e ficou sem nenhuma das duas porque era sua própria imagem.
Moral: Melhor um pássaro na mão do que dois voando.
Alunas: Ana Júlia de Oliveira e Miriam Elen Oliveira Ribeiro
 
A tartaruga e a lebre
Certa manhã a tartaruga desafiou a lebre para uma partida. As outras tartarugas riram da pobre tartaruguinha:
-Você está louca? Apostar corrida com o bicho mais rápido, você vai perder!
No dia combinado, a tartaruga e a lebre estavam na linha de partida, o macaco deu a largada.
A lebre em um segundo já estava na frente da tartaruga. E resolveu tirar um cochilo, então disse:
-Vai demorar um século para ela chegar até onde eu estou.
A tartaruga estava quase ganhando e chegou na linha final.
As outras tartarugas ficaram impressionadas e a lebre ainda estava dormindo.
Moral: Nem sempre os mais velozes chegam em primeiro lugar.
Alunas: Letícia Rezende Ribeiro e Maria Vitória Soares dos Reis
 
A tartaruga e a lebre
Certa vez a tartaruga desafiou a lebre para uma corrida.
As outras tartarugas riram da cara da pobrezinha:
- Você está maluca? Apostar corrida com o bicho mais veloz da mata! Você vai perder feio!
Mas a tartaruga se aqueceu para a corrida. O macaco deu um tiro de largada com os aplausos da torcida. Começou a corrida. Em  minutos a lebre estava tão longe que resolveu tirar uma soneca achando que tartaruga ia demorar uma vida para chegar. Quando parecia impossível a lebre dormiu tão profundamente que a tartaruga chegou em primeiro lugar.
Moral: Nem sempre os velozes chegam em primeiro lugar.
Alunos: Richard Vinícius da Silva, João Paulo Virgílio dos Santos e Lucas Daniel da Silva Barbosa
 
A raposa e as uvas
Em um belo dia, uma raposa estava caminhando em uma fazenda.
De repente ela viu uma parreira carregada de uvas roxas, ela ficou com vontade de comê-las e pensou: “É só eu pular e pegar essas uvas”.
A raposa deu  um pulo e não conseguiu pegar, então falou bem alto para todos que estavam lá:
-Eu não quero essas uvas, estão verdes, pois raposas não comem uvas verdes, dão dor de barriga.
Moral: Quem desdenha quer comprar.
Alunas: Rafaela Fernanda Ludovina dos Santos e Emilly Vitória Siqueira Santos
 
A raposa e as uvas
Em um dia quente de verão uma raposa vinha pela entrada quando encontrou uma parreira de suculentas uvas vermelhas.
“Essas uvas estão no papo!”
Doce ilusão! A raposa tentou de tudo mas os cachos de uva estavam tão altos que a raposa não conseguiu apanhar um bago que fosse.
Matreira, ela comentou para quem quisesse ouvir:
-Reparando bem essas uvas estão muito verdes. Raposas não comem  uvas verdes pois dão dor de barriga.
E foi-se embora.
Quando já tinha percorrido algumas léguas, um vento forte começou a soprar.
Então a raposa voltou depressa e pôs-se a farejar em busca de bagos de uvas.
Moral: Quem desdenha quer comprar.
Alunas: Geisimara Alves Rocha e Géssikha Natália Ramos dos Santos
 
A raposa e as uvas
Um dia de primavera, uma raposa faminta avistou uma parreira de uvas bem maduras.
Com muita vontade de comê-las, ela imaginou um plano para pegá-las. Então a raposa fez de tudo para pegá-las, mas não adiantou porque elas estavam muito altas.
Então ela foi embora para casa triste e faminta.
Deu um vento e uma chuva muito forte. A raposa esperou a chuva parar e foi correndo para a sua casa na mata. Fez uma escada de madeira e cipó e levou até a parreira.
Quando ela subiu até o topo da escada, a escada quebrou e ela caiu lá embaixo, machucando um braço e uma perna. Foi para um posto de saúde para ser atendida por um veterinário.
Depois de muito tempo ela voltou para casa e ganhou um cacho de uvas roxas muito suculentas.
Moral: Quem se esforça sempre acaba tendo o que quer.
Alunos: Vitória Gabriely Braghim do Carmo e Vinícius Eduardo Alves da Cruz
 
A raposa e as uvas
A raposa vinha pela estrada quando viu uma parreira com uvas suculentas: “Já está no papo!”-pensou.
Doce ilusão. A raposa tentou tudo, os cachos estavam lá, mas estavam tão altos para ela pegar, que não conseguia apanhar nenhum bago.
A raposa falou para quem quisesse ouvir:
- Vendo bem essas uvas estão verdes e nós não comemos uvas verdes porque elas dão muita dor de barriga.
Mas a raposa foi embora porque as uvas estavam altas.
Moral: Tente aceitar que você não consegue tudo.
Alunas: Allyne Gabriele Castro e Maria Eduarda Martins da Silva Campos
 
Os dois amigos e o urso
Certo dia iam os dois amigos homens caçadores, em busca de um urso. Eles foram pela floresta, de tanto procurar foram descansar e comer. Um homem disse:
- Vamos acampar.
Então no outro dia eles acordaram e juntaram suas coisas. Perto de um rio eles ouviram um rugido, foram ver o que era e era um urso. Um homem subiu na árvore e o outro fingiu de morto. O urso mexeu, e não quis sua carne e saiu. O outro desceu da árvore, ele disse:
- Quando o urso mexeu em sua orelha, o que ele falou?
- Que nas horas de perigo, se conhece o falso amigo.
Alunos: Guilherme Soares Antunes e Kelvin Rodrigues Miranda
 
Os dois amigos e o urso
Dois amigos iam pela estrada, quando um urso os atacou. Correram desabaladamente. Um caiu e fingiu-se de morto, o outro subiu em uma árvore. O urso virou, revirou, cheirou e sumiu. O amigo desceu da árvore e disse:
- Quando ele cutucou seu ouvido, o que ele disse?
-Nas horas de perigo se conhece o falso amigo.
Alunos: Kauã Miguel Silva Machado e Gabriel Cintra Ribeiro
 
Os dois amigos e o urso
Iam dois amigos andando pela mata, conversando, de repente apareceu um urso feroz.
Eles saíram correndo, um dos amigos caiu no meio da mata e o outro desesperadamente subiu em uma árvore próxima dele.
 O urso cheirou, virou, revirou, mas desistiu, saiu e foi embora.
O outro que estava escondido em uma árvore desceu, saiu rindo do amigo e perguntou:
- O que o urso te disse na hora que cheirou seu ouvido?
- Que nas horas de perigo se conhece o falso amigo.
Alunos: Chrystian Batista Esteve e Richard Jhosué Souza
 
Os dois amigos e o urso
Iam os dois homens pela estrada quando um urso os atacou.  Enquanto o outro em desabalada fuga subiu em uma árvore, o outro se fingiu de morto.
O urso mexeu nele, revirou, cheirou e finalmente desistiu. O urso foi-se embora, de cima da árvore o amigo rindo disse:
- Enquanto o urso cheirava seu ouvido o que ele disse?
-Que nas horas de perigo se conhece o falso amigo.
Alunas: Chrislayne Maria Borges Cruz e Letícia de Souza Vieira
 
Os dois amigos e o urso
Iam dois amigos pela estrada quando um urso os atacou. Um dos amigos caiu no chão com a fuga, o outro subiu em uma árvore. O homem que caiu se fingiu de morto. O urso fuçou na sua orelha, virou para um lado e para o outro, até que desistiu.
O amigo que subiu na árvore desceu rindo e perguntou ao outro:
- O que o urso disse para você quando estava fuçando na sua orelha?
E o outro amigo disse:
- Que nas horas de perigo se conhece o falso amigo.
Aluno: Jonatha Gonçalves Malaquias
 
A cigarra e a formiga
Era inverno e as formigas ficaram secando o trigo molhado.
A cigarra com muita fome foi pedir comida para a formiga.
A formiga disse:
- O que você fez durante o verão?
- Durante o verão, eu cantei músicas melodiosas.
- E por que você não trabalhou? Então agora dance no inverno.
Alunas: Allyne Gabriele Castro e Maria Eduarda Martins da Silva Campos
A cigarra e a formiga
A cigarra passou todo o verão cantando.
Quando a formiga apareceu ela perguntou para a cigarra:
- O que você fez durante todo o verão?
- Durante o verão eu fiquei cantando - disse a cigarra.
A formiga respondeu:
-Muito bem, agora dance!
Alunos: Miguel Oliveira da Silva e Iago Lamartine Antunes Aleixo
 
A cigarra e a formiga
Uma cigarra cantou o verão inteiro e quando chegou o inverno foi pedir ajuda para a formiga que disse:
- O que você ficou fazendo durante o verão enquanto eu trabalhava?
A cigarra respondeu:
-Eu estava cantando. Por quê?
-Pois agora dance!
Alunas: Rafaelly dos Santos Moreira e Mirella de Oliveira Almeida
A cigarra e a formiga
A cigarra passou todo o verão cantando e a formiga catando grãos.
Quando chegou o inverno, a cigarra foi pedir o que comer.
A formiga falou:
- Então o que você fazia durante o verão?
- Eu cantava- disse a cigarra.
A formiga falou:
-Pois agora dance.                    
Alunas: Ana Júlia de Oliveira e Miriam Elen Oliveira Ribeiro
A cigarra e a formiga
A formiga passou o verão inteiro trabalhando,  enquanto a cigarra só sabia cantar e dançar.
Quando chegou o inverno, a cigarra foi até a casa da formiga para pedir o que comer.
A formiga falou:
- O que você fez durante o verão?
- Durante o verão eu cantei - disse a cigarra.
- Pois agora dance.
Moral: Os preguiçosos nada têm a colher.
Alunas: Chislayne Maria Borges Cruz e Letícia de Souza Vieira
A cigarra e a formiga
A cigarra passou todo o verão cantando enquanto a formiga juntava seus grãos.
Quando chegou o inverno, a cigarra foi na casa da formiga para pedir o que comer.
A formiga então perguntou:
- O que você ficou fazendo todo o verão?
- Durante o verão eu cantei- disse a cigarra.
E a formiga respondeu:
- Muito bem, agora dance!
Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem.
Alunos: Vinícius Eduardo Alves da Cruz e Vitória Gabriely Braghim do Carmo
A cigarra e a formiga
A cigarra passou todo verão cantando, enquanto a formiga juntava seus grãos.
Quando chegou o inverno, a cigarra foi na casa da formiga pedir comida e a formiga respondeu:
-O que você fazia enquanto eu trabalhava?
E a cigarra respondeu:
-Eu cantava na minha banda.
A formiga respondeu:
-Pois agora dance!
Alunos: Chrystian Batista Esteve e Richard Jhosué Souza
A cigarra e a formiga
As formigas estavam trabalhando enquanto a cigarra estava fazendo canções.
O inverno chegou e ficou muito frio. Então a formiga foi para sua casa,  a cigarra foi até o formigueiro para pedir alimento e a formiga falou:
- O que você estava fazendo quando eu estava trabalhando?
A cigarra falou:
-Eu estava fazendo músicas, cantarolando e tocando violão.
–Pois agora dance.
Moral: Os preguiçosos nada têm a colher.
Alunos: Erik Alessandro Cintra e Marcos Vinícius Reis Vieira
A cigarra e a formiga
A cigarra passou o verão inteiro cantando e dançando.
Uma manhã estava nevando e muito frio. A cigarra estava com frio e fome, procurando um lugar para ficar.
-E o que você fez durante o verão?- perguntou a formiga.
-Durante o verão eu cantei- respondeu a cigarra.
E a formiga disse:
-Então, agora dance!
Alunas: Letícia Rezende Ribeiro e Maria Vitória Soares dos Reis
A cigarra e a formiga
A cigarra passou o verão cantando, enquanto a formiga juntava seus grãos.
Quando chegou o inverno, a cigarra foi na casa da formiga para pedir o que comer.
A formiga perguntou a ela:
- O que você fez o verão inteiro?
-Eu fiquei cantando. -disse a cigarra.
 A formiga respondeu :
-Pois agora dance!
Aluno: Jonatha Gonçalves Malaquias
A cigarra e formiga
Uma cigarra cantava, enquanto a formiga carregava seus grãos.
Chegou o inverno, a cigarra não tinha nada para comer, bateu na porta da formiga e a formiga disse:
-Você não estava cantando e dançando? Agora cante e dance!
Moral: Não seja preguiçoso, trabalhe.
Alunos: Kauã Miguel Silva Machado e Gabriel Cintra Ribeiro
A cigarra e as formigas
Era inverno e as formigas estavam secando o trigo encharcado, enquanto uma cigarra faminta lhes pediu alimento.
As formigas lhe disseram:
- Por que no verão você não colheu alimento?
- Mas eu não fiquei à toa, ao  contrário, cantei melodias.
Elas tornaram a rir:
- Mas se você flauteava no verão, dance no inverno.
Moral: A fábula mostra que não devemos descuidar de nenhuma tarefa.
Alunos: Richard Vinícius da Silva, João Paulo Virgílio dos Santos e Lucas Daniel da Silva Barbosa
A cigarra e a formiga
Era uma vez uma cigarra que gostava de cantar.
No verão, ela ficava cantando e enquanto ela cantava as formigas iam trabalhar, pegando folhas e grãos, elas trabalhavam o dia inteiro para o inverno.
Quando chegou o inverno a cigarra pediu comida e a formiga disse:
- O que você estava fazendo enquanto a gente estava trabalhando?
- Eu cantava.
A formiga então respondeu cantando:  
-Agora dance!
Alunos: Guilherme Soares Antunes e Kelvin Rodrigues Miranda
A cigarra e a formiga
A cigarra passou o verão todo cantando, enquanto a formiga trabalhava.
Quando chegou o inverno, a cigarra foi até a casa da formiga para pedir o que comer.
A formiga então perguntou a ela:
- O que você fez durante todo verão?
-Durante o verão eu cantei.- disse a cigarra.
A formiga respondeu:
-Muito bem, pois agora dance.
Alunas: Rafaela Fernanda Ludovina dos Santos e Emilly Vitória Siqueira Santos
A cigarra e as formigas
Era inverno e as formigas estavam secando o trigo encharcado, quando uma cigarra faminta lhes pediu alimento. As formigas lhe disseram:
“Por que no verão você também não recolheu alimentos? Pois dance no inverno.”
E a cigarra disse:
“Mas eu não fiquei a toa! Ao contrário, eu cantava canções melodiosas!”
Elas tornaram a rir:
“Mas se você flauteava no verão, dance no inverno.”
Moral: Acredite em trabalhar para não passar fome.
Alunas: Geisimara Alves Rocha e Géssikha Natália Ramos dos Santos
O cachorro perdido
Era uma vez um cachorro que morava junto com um homem que gostava muito de cachorros.
Num belo dia, o dono do cachorro que se chamava Duquinha foi ao supermercado comprar ração.
Mas deixou o portão de sua casa aberto e o cachorro saiu para fora.
O Duquinha voltou e reparou que o cachorro não estava lá e foi procurar pelo bairro inteiro, não o achou e disse:
-Puxa vida aonde ele está?
No dia seguinte ele procurou no quintal inteiro e viu um buraco bem no cantinho do portão. Ele foi ver o que era. Na hora que ele foi ver o cachorro estava lá dentro o tempo todo  e Duquinha ficou muito feliz.
Moral: Cuide bem do que você tem.
Aluno: Miguel Henrique de Paula
 
Os dois amigos e o ladrão
Certa noite dois amigos foram para uma balada. Quando os dois estavam saindo  apareceu um  ladrão, os seguranças viram, chamaram a polícia e o bandido foi preso.
Moral: Sempre chame a polícia quando for assaltado, não reaja.
Aluna: Carla Eduarda Nascimento
 
 


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dever cumprido. Consciência tranquila. Obrigada meu Deus por tudo!!!



Textos produzidos para a 3ª Edição do Jornal SuperAção

Editorial
Caro leitor, é com grande satisfação que publicamos a última edição do Jornal SuperAção do ano de 2.015. Sem dúvida, uma iniciativa que ajudou os alunos da Recuperação Paralela na motivação e conquistas na leitura e escrita. Feliz Natal e um Ano Novo de muito sucesso a todos. Boa leitura!
A lenda dos diamantes
            Essa história aconteceu há muito tempo, numa taba de índios que ficava perto de um rio. Lá morava um casal muito feliz. O nome do marido era Itagibá, que quer dizer braço forte. Ele era um guerreiro forte e corajoso. A mulher chamava-se Potira, quequer dizer flor. Ela era mesmo bonita como uma flor.
            Depois começou uma guerra contra uma outra tribo de índios. Itagibá teve que partir para a guerra. Ele foi junto com os outros guerreiros de sua tribo. Itagibá ficou muito triste, teve que se despedir e deixou sua mulher.
            Potira ficou na margem do rio. Ela acompanhou com os olhos a canoa em que ia Itagibá. Potira quase não derramou uma só lágrima.
            Passaram-se muitos dias e Itagibá não voltava.
            Todos os dias a índia Potira ia para a margem do rio esperar a volta do marido, ela estava com muita saudade dele.
            Um dia, alguns índios voltaram para a taba e contaram para Potira que Itagibá havia morrido.
            Então a índia chorou muito. Ela passou o resto da vida na beira do rio chorando de saudade.
            As lágrimasbrilhantes de Potira foram se misturando com a areia do rio.
            O sofrimento da índia foi tão grande que Tupã ficou impressionado. Para que todos se lembrassem do grande amor de Potira, fez com que suas lágrimas se transformassem em diamantes.
            Contam que é por isso que os mineiros encontram os diamantes misturados no cascalho dos rios. O brilho dessas pedras faz lembrar as lágrimas derramadas por Potira.
Texto adaptado do livro Almanaque para trabalho com pontuação.

As três irmãs
            As três irmãs viviam numa fazenda, duas irmãs eram muito medrosas, tinham medo de tudo e a outra nada temia. A Bia e a Tati não saiam nem no quintal, a Lúcia fazia tudo que queria. A Lúcia chamou a Bia e a Tati para andar a cavalo. Com medo elas responderam; “Não, vamos dormir.” A Lúcia fingiu que caiu do cavalo e chamou as irmãs para ajudar. A Bia e a Tati saíram correndo e viram como a fazenda era bonita. Ao chegar na baia elas ficaram maravilhadas com a beleza dos cavalos e perceberam que sua irmã Lúcia só queria que elas saíssem de casa. A Bia e a Tati foram perdendo o medo e as três foram andar a cavalo.
            -Irmã, obrigada por insistir com a gente e nos fazer perder o medo.
            - Não agradeça, disse Lúcia, só quis mostrar que não há nada a temer, que juntas superamos tudo.
            E assim passaram o melhor final de semana juntas, brincando, sorrindo e sem medo.
Aluna:Ana Luiza Miranda Gonçalves

O príncipe sapo
            Era uma vez uma linda princesinha que adorava brincar perto de uma fonte com sua bolinha. A princesa jogava a bolinha para o ar, corria, pegava e tornava a jogar. Um dia, sua bolinha caiu dentro da fonte e ela ficou muito triste. De repente, surgiu um estranho sapo brilhante de dentro da fonte, que lhe perguntou:
            - Por que você está triste, princesa?
            - Estou triste porque a minha bolinha caiu dentro da fonte e não consigo pegá-la!- respondeu a princesinha.
            O sapo, então, propôs:
            - Devolverei sua bolinha se você prometer que virá sempre aqui para brincar comigo, pois eu me sinto muito sozinho.
            A princesinha prometeu que sim, mas, logo que recuperou sua bolinha, esqueceu-se da promessa feita ao sapo. Dias depois, o sapo resolveu visitar a princesa, que estava no castelo. Ele bateu à porta e o rei lhe perguntou o que queria. Antes de o sapo responder, a princesa contou toda a história sobre sua promessa.
            O rei convidou o sapo a entrar no castelo e brincar com sua princesinha. Ao anoitecer, o sapo despediu-se dela, pedindo-lhe um beijo. A princesinha deu-lhe o beijo. No mesmo instante, o sapo brilhante transformou-se num príncipe. Então ele contou à princesinha, ao rei e à rainha que muitos anos antes, uma bruxa malvada o havia enfeitiçado. E ele sóvoltaria a ser príncipe se uma princesa um dia o beijasse. Logo o príncipe e a princesinha casaram-se e foram muito felizes.
Texto adaptado para o trabalho com coerência

OPINIÃO DOS LEITORES
“Meu sonho para o futuro”
Meu sonho para o futuro é que não cortassem mais as árvores. Pois elas são muito importante para todos. Nós podemos colaborar economizando papel e outros objetos recicláveis e parar de poluir, de destruir o planeta, parar de jogar lixo dos mares e nas ruas das cidades. Assim o nosso planeta vai ficar melhor.
Stefani Fernanda Rodrigues de Oliveira
“Uma chance para o planeta”
Meu nome é Maria Eduarda Rodrigues Lima Anibal, tenho 12 anos e o meu pedido a você leitor é que, por favor, cuide do nosso planeta, para que nossos filhos tenham a chance de conhecer os animais que ainda vemos, pois com o derretimento das geleiras, muitas espécies podem se extinguir.
“ Nosso planeta pede socorro”
Nosso planeta não está tão legal com tanto desmatamento, tanta poluição e tanto gasto de água, eu acho que isso deveria mudar, não podemos fazer isso com nosso planeta, porque se o nosso planeta morrer, nós também morreremos.
Marcos Eduardo de Lima Anibal
“ Desmatamento”
Oieu me chamo Luiz Carlos Ferreira Santos, eu só escrevi isso para vocês plantarem árvores porque está tendo muito desmatamento no mundo. Se nós não plantarmos árvores no mundo nós não vamos ter oxigênio. Evite o desmatamento.
“ Meu sonho para o futuro do planeta”
Ter uma vida melhor, sem desmatamento, sem poluir os rios, lagos e mares com lixo ou outras coisas. Se jogarmos o lixo onde os peixes vivem, eles vão morrer com tanta sujeira (lixo hospitalar, garrafas pet e restos de alimentos). Nunca vamos ter um planeta saudável, o nosso planeta vai ficando mais doente com tanta população jogando latinha de refrigerante, palito de picolé, copo descartável, além da fumaça dos carros que também faz mal para o meio ambiente. Nós temos que separar e reciclar o lixo: papel com papel, vidro com vidro, plástico com plástico, metal com metal. Em algumascidades, chove e alaga, as pessoas não tem mais casa para morar e ficam desabrigadas. Será que os homens não vão parar de cortar as árvores e cuidar direito do planeta Terra?
KaylaineGabrille Souza
“Protegendo”
Para melhorar o meio ambiente é necessário proteger a natureza. Devemos acabar com o desmatamento e acabar com a poluição. Devemos plantar mais árvores e proteger os animais.
Mirella de Oliveira Almeida

Fábula: O leão e o ratinho
Um dia, um leão estava dormindo espichado debaixo de uma sombra, vieram uns ratinhos brincar nas costas dele, o leão acordou, todos fugiram menos um que ele prendeu debaixo da pata. Depois de muito implorar, o ratinho acabou sendo solto pelo leão. Passando meia hora, uns caçadores prenderam o leão, os ratinhos roeram a corda e soltaram o leão e eles serão amigos para sempre.
Moral: Ajudar sempre uns aos outros.
Aluno: Pedro Henrique de Souza

Poesia: Minha professora e a escola
Eu tenho uma professora
Que é muito inteligente
Tem um bom coração
E muita educação
Para nos ensinar a lição.

Se eu sair dessa escola
Dela não posso reclamar não
O culpado foi eu
Que não soube aproveitar
Tanto carinho e dedicação.

Se um amigo me perguntar
Eu quero logo falar
Dessa escola que me encanta
Que nela não vejo o tempo passar.

Sei que tenho muito talento
Que ficou sempre escondido
E agora descubro
Que posso ser um poeta
Um poeta bem querido.

Aluno: Pedro Venâncio de Andrade Paraíso

Colaboração da Professora Maria José Filha Andrade


O ARTISTA TRAPALHÃO
ARTUR PINTOU UMA BARBA, PÔS NA CABEÇA UMA CARTOLA E SAIU DE PATINS.
ELE NÃO PRESTOU ATENÇÃO E TROPEÇOU EM UMA TARTARUGA. ELE GRITOU DE DOR.
- MAS QUE AZAR!
ALUNA:MARIA VITÓRIA RODRIGUES DE OLIVEIRA

RELATO: NOSSAS OBSERVAÇÕES COM A LUPA
A PROFESSORA MEIRE ENTREGOU A LUPA NA ESCOLA E NÓS VIMOS A BORBOLETA E A MARIA FEDIDA E DEPOIS OS BESOUROS. NÓS VIMOS AS FORMIGAS E DEPOIS VIMOS AS PLANTAS E DEPOIS NÓS PEGAMOS OS BESOUROS NA MÃO E VIMOS MUITAS COISAS COM A LUPA. VIMOS 6 PATINHAS NOS BESOUROS E 4 PATINHAS DE FORMIGAS. DEPOIS FORMAMOS A FILA E VOLTAMOS PARA A CLASSE.
ALUNA:LETÍCIA PEREIRA JACINTO
Colaboração da Professora Meire Carreira Rodrigues

O DIA EM QUE VI UM SACI
EU ESTAVA PASSANDO UM FIM DE SEMANA NUMA FAZENDA. FUI PESCAR NA BEIRA DE UM RIACHO. NO MEIO DA TARDE, SOPROU UM VENTO FORTE E VEIO UM REDEMOINHO. DENTRO DELE ESTAVA UM SACI DANDO GARGALHADAS.
ENTÃO ME LEMBREI QUE, QUANDO O SACI APARECE, A GENTE PRECISA DAR NÓ EM UMA CORDA.
QUANDO OLHEI PARA TRÁS, VI QUE ELE PAROU PARA DESAMARRAR.
ALUNO: KAUÊ OLIVEIRA GONÇALVES

O CACHORRO E O OSSO
NO DOMINGO PASSADO, O CACHORRO TOTÓ SAIU CORRENDO PARA ENTERRAR SEU OSSO NO JARDIM DE MINHA CASA.
QUANDO MAMÃE O VIU REMEXENDO NA TERRA, DEU-LHE UM CORRIDÃO.
ELE VOLTOU RAPIDINHO PARA O TERRENO BALDIO ONDE MORAVA.
ALUNO: GUSTAVO DIAS DOS SANTOS

BILHETES

MAMÃE ELIZA
VOCÊ PODERIA FAZER UM DOS SEUS DELICIOSOS BOLOS DE CHOCOLATE? ESTOU COM MUITA VONTADE. BEIJO E ABRAÇO.
GUILHERME BARBOSA RIBEIRO

QUERIDA MAMÃE,
QUERIA UM BICHINHO DE ESTIMAÇÃO PARA BRINCAR COMIGO. GOSTARIA DE GANHAR UM GATO NO MEU ANIVERSÁRIO. UM BEIJO E UM ABRAÇO.
JOSÉ HENRIQUE ALVES MEIRELES

CARA DIRETORA ANA PAULA
GOSTAMOS DE ESTUDAR, JOGAR E BRINCAR NA ESCOLA. QUERÍAMOS QUE MELHORASSEM OS BRINQUEDOS DO PARQUE E DE PLANTARMOS UMA HORTA PARA TERMOS NOVOS ALIMENTOS NA MERENDA. ABRAÇOS.
OTÁVIO HENRIQUE RODRIGUES OLIVEIRA,
SOFIA NASCIMENTO SILVA
E JOÃO VITOR DOS SANTOS MARTINS

Querida amiga Cabra-Vaidosa,
Convido-a para comemorar, em minha casa, meu aniversário, que será hoje. Haverá um lindo assado para ser comido.Será imensa a alegria de recebê-la.
Umabraço apertado de sua amiga.
Onça- Faminta

Prezada Onça-Faminta,
Não possoir na sua festa. Eu tenho que ir no salão de beleza. Fica para próxima vez.
Até logo. Um abraço.
Cabra-Vaidosa
Aluna:JúlliaSteffany Custodio Schatz

Professora Sabrina,
Gosto das atividades que você dá no Mais Educação. Gostei quando você trabalhou com os passarinhos e joaninhas. Gosto muito do que você faz e não vou te desobedecer.
Um abraço e um beijo,
Natiely Vitória dos Santos

Indicações literárias
O livro Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque e ilustrações de Ziraldo, conta a história de uma menina que tinha medo de tudo, ela nem dormia, porque tinha medo de pesadelo, mas o maior medo dela era o LOBO. Se você quiser descobrir como ela venceu seus medos, aconselhamos ler o livro.
Alunos: Júlia de Oliveira Lopes e Wylker Mateus Martins

“Eu tenho que achar um lugar para esconder as minhas vontades...” Raquel guarda suas vontades num lugar que você não pode imaginar: em uma bolsa chamada Amarela. Lá estão escondidos objetos e histórias inventadas. Saiba mais sobre esse livro, de Lygia Bojunga Nunes.
Alunos: Maria Eduarda Rodrigues Funchal e Nauã Vieira dos Santos

Você quer descobrir o que são miosotis azuis? Você gosta de torta de abóbora? Sabe o que é muquirana? Gosta de uma fofoca? Você se olha no espelho? É feliz? Para descobrir essas e outras questões, leia o livro Chapeuzinhos coloridos e descubra com as chapeuzinhos branco, verde, cor de abóbora, lilás, azul e preta, em uma história alegre e divertida, dos autores José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, Editora Objetiva.
Alunos: Wender Gabriel Martins e Janaina Vieira dos Santos

Memória Oral
Ana Lúcia de Godói Souza, 65, Orientadora Educacional, se recorda de momentos importantes da história da nossa escola, que faz parte da sua vida e onde trabalha a 17 anos: Família na escola; Musicando; Mostra de trabalhos dos alunos; Passeios culturais em Ribeirão Preto e Brodowski; Semana das Crianças; Festas Juninas e Festa das Nações. “Adoro trabalhar aqui, sinto-me útil e acredito que sou respeitada por todos os alunos”, comenta. Nós, do Jornal Superação agradecemos a parceria e disponibilidade com que incentiva a frequência dos alunos na RP.


Reflexão

O Natal de Manuel

André estava ajudando a mãe dele a arrumar a sala para a festa. Armaram o presépio. Penduraram bolas na árvore. Enfeitaram as portas. Pintaram os vidros da janela. Tudo para o Natal. E André quis saber:

- Mãe, que é Natal?

- É a festa do nascimento do menino Jesus.

Mas antes que ela explicasse mais, a campainha tocou. Tia Marta e tio Waldemar estavam chegando. Ele estava muito contente e disse:

- Minha loja está cheia de gente comprando coisas. Vou faturar firme. Natal é um tempo ótimo para ganhar dinheiro.

Mas tia Marta não parecia contente. Estava era muito cansada. Sentou numa poltrona, tirou os sapatos, pediu um copo d´água e falou:

- Esse negócio de comprar presentes me mata. Natal é um inferno.

André ouviu aquilo e ficou pensando. Não estava entendendo nada. Saiu da sala e foi para o quintal. No corredor, ouviu a irmã mais velha falando no telefone:

- Estou louca para chegar logo o Natal, para eu usar meu vestido novo.

E na cozinha, no meio de uma porção de formas e panelas, a cozinheira reclamava:

- Eu não aguento mais. Todo Natal é esta trabalheira...

Cada vez André entendia menos. Ainda bem que Henrique estava brincando na calçada. Henrique era o primeiro aluno da classe, sabia sempre todas as lições, respondia a tudo. Devia saber. André resolveu perguntar:

- Henrique, que é Natal?

- É a capital do Rio Grande do Norte.

Mas Tião, o filho do porteiro do prédio ao lado, corrigiu:

- Natal era um cara lá de Madureira, que ajudou muita gente. Ele era da Portela, mas já morreu.

Lá dentro, um anúncio no rádio gritava:

- Aproveite o Natal e troque sua geladeira!

E depois:

- O Natal é um presente que você trabalhou para merecer.

É... O Natal de Henrique e o do rádio não podiam ser o mesmo. Enquanto André pensava, viu que a avó vinha chegando. Depois de lhe dar um beijo, ela perguntou:

- Você está se portando direitinho, André? Amanhã é Natal, dia de menino bonzinho ganhar presente.

André resolveu perguntar ao pai, de noite, quando ele chegasse do trabalho. E ouviu isto:

- É um dia ótimo, feriado. Não tenho trabalho.

Antes de dormir, André ficou deitado, pensando naquilo tudo. A cabecinha dele lembrava todas aquelas coisas: Natal é o nascimento de Jesus. É um tempo ótimo para ganhar dinheiro. É dia de ficar em casa sem trabalhar. É uma trabalheira. É um presente. É um inferno. É hora de trocar a geladeira. É um homem lá de Madureira, É a capital do Rio Grande do Norte. É dia de botar vestido novo. É dia de menino bonzinho ganhar presente.

No dia seguinte, André resolveu falar com Manuel. É que Manuel era o maior amigo dele, colega na escola pública, um menino muito pobre, filho de dona Maria e de seu José, marceneiro e biscateiro que morava na favela ali perto.

- Manuel, eu queria descobrir o Natal de verdade.

- Natal é o que a gente acha que é. Cada um tem o seu, de um jeito diferente. Para você, Natal é o que, André?

- Sei lá... Um dia de estar todo mundo junto, alegre. Uma festa.

- É isto mesmo. Mas tem alguns segredos.

- Já sei, Precisa ser bonzinho...

- Nada disso. Precisa é ser bom. Bom mesmo. Emprestar brinquedos para os outros. Não maltratar os animais. Não bater em menino menor.

- Em maior pode?

- Às vezes, pode, que nem no outro dia, quando o João queria quebrar a bicicleta da Tereza e você não deixou. Mas o melhor é descobrir sozinho os segredos do Natal.

Então André convidou:

- Você não quer vir com seus pais passar o Natal lá em casa conosco?

Manuel deu um sorriso muito maroto, de quem estava aprontando alguma brincadeira:

- Querer, quero. Mas nós vamos estar muito ocupados hoje... Não posso prometer. Quer dizer, não vou, mas vou.

E os dois se despediram.

De noite, começou a festa, linda.

Uma porção de coisas gostosas em cima da mesa. Uma porção de presentes junto da árvore. Uma porção de gente chegando, sorridente, de roupa nova. Os avós, os tios, os primos, os irmãos, os amigos. Só Manuel não chegava com dona Maria e seu José.

Todo mundo ria e estava alegre. Começaram a comer e a beber em volta da mesa. Mais tarde, cada um deu presentes para os outros e foi muito divertido. André pegou logo uns carrinhos e foi brincar perto de onde estava armado o presépio.

Então ele lembrou que aquela festa toda era por causa do nascimento do menino Jesus. E começou a conversar com o aniversariante, que estava quietinho lá no presépio, deitado na palha perto de São José e de sua mãe, Maria.

- Como é, Jesus, está gostando de sua festa? Sabe de uma coisa? Eu nunca tinha reparado, mas você é a cara do Manuel...

Aí o menino Jesus do presépio piscou o olho para André, e deu aquele mesmo sorriso maroto do Manuel. André sabia que não era sonho, que não era porque estava tarde e ele também já estava piscando. Era porque Manuel tinha vindo mesmo ao Natal dele.

E André ficou ainda mais feliz. E aprendeu então o segredo do Natal. Aprendeu que Natal é um dia de festa, mas não é muito diferente dos outros dias. Quem é interesseiro o ano todo, continua interesseiro no Natal. Quem é resmungão, continua resmungão. Quem é invejoso, também. Quem só pensa em comer, só vê comida. Quem gosta das pessoas fica feliz porque todo mundo está alegre junto.

E quem é bom e quer encontrar o Natal de verdade pode até descobrir que o menino Jesus é um amigo da gente.

Fonte: O Natal de Manuel, Ana Maria Machado - Editora Nova Fronteira, 1985, RJ.


“NATAL É O NASCIMENTO DE JESUS, É DOAR E ACOLHER JESUS EM NOSSO CORAÇÃO. COMEMORAMOS ESTA DATA INDO À MISSA, FAZENDO A CEIA E BRINCAMOS DE AMIGO SECRETO.”

(GUSTAVO HENRIQUE FREITAS SILVA)


“O SIGNIFICADO DO NATAL É O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO E SUA COMEMORAÇÃO ANUAL. EM CASA, COMEMORAMOS COM UM CHURRASCO.”

(BRAYAN CARLOS OLIVEIRA)